Médicos têm projeto de realizar mutirões para desafogar filas de espera para cirurgias

Projeto quer realizar mutirão de cirurgias no interior do Amazonas (Rodrigo Santos/SES-AM)

Cassandra Castro – Da Cenarium

BRASÍLIA (DF) – Um projeto coordenado por professores e cirurgiões quer realizar um mutirão cirúrgico no interior do Amazonas. A ideia é desafogar os hospitais de Manaus e reduzir as filas de cirurgias de emergência agravadas com a prioridade dada ao atendimento de doentes de Covid 19.

Um dos idealizadores do mutirão é o médico interno Marcelo Cavalcante. Ele conta que a ideia do mutirão surgiu durante os plantões no Hospital e Pronto-Socorro Dr. João Lúcio Pereira Machado, em Manaus. “Dentro da urgência nós podemos verificar o porquê na demora das filas e então pensamos em uma maneira de reduzir ou zerar as filas”.

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O médico afirma que o mutirão atenderá diversos tipos de cirurgias que vão desde histerectomia (retirada do útero) até cirurgia de hérnia, por exemplo, contemplando ao todo um universo de 22 modalidades cirúrgicas.

Mesmo não sendo um projeto-piloto, o mutirão acabou estacionado devido a questões como um primeiro contato com as prefeituras do interior do Amazonas para conseguir apoio na logística e alocação de recursos.  A partir daí, conta Marcelo, veio a ideia de ir aos prefeitos já com a verba definida e a ementa do projeto em mãos. Com o objetivo de conseguir apoio nessa interlocução, os médicos Cleucivan Bastos, Lázaro Araújo e o próprio Marcelo Cavalcante apresentaram o projeto ao senador Plínio Valério (PSDB/AM).

O parlamentar se prontificou a levantar os municípios que podem receber recursos e a entrar em contato com prefeitos para verificar a possibilidade de receberem as equipes em cada cidade.

A proposta de um mutirão passou para cinco a serem realizados com equipes integradas por dois médicos cirurgiões, um médico anestesiologista, três internos, dois instrumentadores, dois auxiliares, dois enfermeiros e numa meta de realizar 60 cirurgias em três dias.  A meta é atender, pelo menos, 300 pessoas que estão nas filas de cirurgia com diagnóstico pronto, aguardando vaga nos hospitais de Manaus.

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