‘Melhora significativa’; declara Mourão após Amazônia registrar pior desmatamento da história

“Agora vai melhorar porque muita gente foi presa”, afirmou o vice-presidente da República (Reprodução/Internet)

Com informações do UOL

Após o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) registrar o pior desmatamento na Amazônia para o primeiro semestre do ano em toda série histórica, o vice-presidente da República afirmou que a tendência é de uma “melhora significativa” na situação.

“Agora vai melhorar porque muita gente foi presa, muito equipamento foi destruído, muito equipamento confiscado, teve embargo. Várias medidas foram tomadas. Então, acredito que nesse segundo trimestre nós vamos ter uma melhora significativa”, disse Hamilton Mourão.

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“Janeiro e fevereiro foram muito ruins, apesar de todas as operações que a Polícia Federal, a Força Nacional de Segurança, o Ibama e o ICMBio realizaram. Mas foi um período ruim”, completou. O primeiro trimestre de 2022 observou um desmatamento de 941,3 quilômetros quadrados.

O desmatamento na Amazônia brasileira retrocedeu 15%, em março, em relação ao mesmo período de 2021, mas registrou um primeiro trimestre recorde, segundo dados do Instituto de Investigação Espacial (Inpe) divulgados nesta sexta-feira, 8.

As imagens do programa de vigilância Deter do órgão mostram que, no mês passado, desapareceram 312km² de Floresta Amazônica, frente a 368km² em março de 2021 e 327km² em março de 2020.

Esse retrocesso, porém, se dá após um desmatamento recorde em janeiro e fevereiro, especialmente preocupante porque se trata da temporada de chuvas na Amazônia, geralmente um período de pouco desmatamento. No total, foram desmatados 941km² no primeiro trimestre, o máximo desde que começou a ser utilizado o programa Deter, em 2015.

Leia mais: Desmatamento na Amazônia é recorde no primeiro trimestre, mesmo retrocedendo em março

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