Michelle é cotada pelo partido de Bolsonaro para Senado Federal em 2026
07 de janeiro de 2023

Da Revista Cenarium*
SÃO PAULO – O PL tem grandes planos para a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, considerada uma revelação na última campanha.
Ela deve assumir o PL Mulher assim que retornar com o esposo dos EUA, com direito à sala em Brasília e oito assessoras. Dinheiro não deve faltar, uma vez que a lei eleitoral exige que 5% dos recursos do fundo partidário sejam destinados às alas femininas das legendas.
A ideia é que Michelle tenha uma presença nacional, percorrendo vários Estados e lançando projetos para mulheres focados na defesa da família. Tudo para prepará-la para uma candidatura em 2026.

Uma das possibilidades aventadas é que ela transfira o domicílio eleitoral para São Paulo e busque o Senado.
A disputa no maior Estado da Federação, daqui a quatro anos, é considerada atraente por vários motivos: são duas vagas, e os dois senadores que saem, Mara Gabrilli (PSDB) e Alexandre Giordano (MDB), são considerados pouco competitivos para a reeleição.
Também não haverá um governador em fim de mandato no páreo, uma vez que Tarcísio de Freitas (Republicanos) deve tentar mais quatro anos no cargo ou almejar a Presidência.
Outra opção é o Distrito Federal, mas provavelmente haveria a concorrência do atual governador, Ibaneis Rocha (MDB).
A ex-primeira-dama é vista no PL como alguém com futuro promissor na política, pelo carisma e boa entrada entre os evangélicos. Seu discurso na convenção do PL, no Maracanãzinho, ano passado, surpreendeu positivamente os líderes da legenda.