Ministério da Saúde estende dose de reforço para toda população adulta


16 de novembro de 2021
Ministério da Saúde estende dose de reforço para toda população adulta
Tempo para dose reforço cairá para cinco meses (STEPHANE MAHE/Reuters)
Com informações da Infoglobo

BRASÍLIA — O Ministério da Saúde ampliará a dose de reforço da vacina contra a Covid-19 aos adultos de 18 a 59 anos. Antes, a medida era autorizada para idosos, imunossuprimidos — pessoas com baixa imunidade, isto é, com câncer, HIV ou transplantadas, por exemplo — e profissionais de saúde. O intervalo, que antes era de seis meses para os três grupos, cairá para cinco para todo o público-alvo.

“Acima de cinco meses da segunda dose, independente da idade, já se pode buscar a sala de imunização. Ocorre que, no início da campanha, foi por faixa etária e também em função de comorbidades. Então, acaba seguindo esse mesmo cronograma: aqueles que têm a vacina mais antiga vão ter acesso (ao reforço) primeiro”, afirmou o ministro Marcelo Queiroga.

A dose de reforço será, preferencialmente, da Pfizer. Na falta dela, Janssen ou AstraZeneca devem ser administradas. A decisão se baseia nos resultados preliminares de estudo da Universidade de Oxford, encomendado pela pasta, que mostra que a vacinação heteróloga, isto é, com imunizantes de laboratórios diferentes, aumenta a resposta imune. Segundo a pasta, 10.751.598 pessoas já receberam a dose de reforço até o momento.

“Nós vamos ampliar (a dose de reforço) para todos os brasileiros que tenham tomado a vacina que for há pelo menos cinco meses”, disse Queiroga, que completou: “Nós temos doses de vacina suficientes para garantir que cheguem tempestivamente a todas as 38 mil unidades de saúde no Brasil”.

A pasta estima que, a partir de agora, 100 milhões de pessoas estarão aptas a recebê-la, sendo 12,4 milhões em novembro, 2,9 milhões em dezembro, 12,4 milhões em janeiro, 21,5 milhões em fevereiro, 29,6 milhões, 19,6 milhões em abril e 4,3 milhões em maio.

A avaliação de integrantes da área técnica para a medida é positiva, como apurou O GLOBO. Eles avaliam pesquisas que mostram a queda da proteção vacinal com o passar do tempo e aguardam resultado de novas publicações.

“A vacinação veio nos mostrar como uma das medidas de prevenção primarias, que a gente reitera. Nós temos as outras, que são as medidas de barreira (uso de máscara e distanciamento social). Mas a imunização veio nos trazer que nós diminuímos a quantidade da doença grave e, consequentemente, das internações e dos óbitos. Isso é um dos grandes ganhos”, declarou a secretária extraordinária de Enfrentamento à Covid-19, Rosana Melo.

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