Ministro manda soltar mais 130 acusados de atuação no ataque golpista em Brasília


13 de março de 2023
Ministro manda soltar mais 130 acusados de atuação no ataque golpista em Brasília
Ministro Alexandre de Moraes (Divulgação)
Da Revista Cenarium*

MANAUS – O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu nesta segunda-feira, 13, pedidos de liberdade provisória a mais 130 homens denunciados após os ataques golpistas às sedes dos três Poderes no dia 8 de janeiro.

Na última sexta-feira, 10, ele havia libertado outros 80 presos também depois da ação e, na quarta-feira, 8, no Dia Internacional da Mulher, 149 mulheres.

Com parecer favorável da Procuradoria-Geral da República (PGR), foram aplicadas medidas cautelares por crimes como incitação ao crime e associação criminosa, do Código Penal.

O ministro Alexandre de Moraes, do STF
O ministro Alexandre de Moraes, do STF – Adriano Machado-7.mar.23/Reuters

Moraes considerou que eles já foram denunciados e não representam mais risco processual ou à sociedade neste momento, podendo responder ao processo em liberdade.

Assim como os outros, eles terão que usar tornozeleira eletrônica e deverão ficar em suas residências à noite e nos finais de semana. Também deverão se apresentar à Justiça todas as segundas-feiras, não poderão se ausentar do país e têm que entregar seus passaportes.

Além disso, não poderão usar as redes sociais ou se comunicar com os demais suspeitos de participação nos atos antidemocráticos.

O STF também divulgou um balanço com números sobre os atos.

Em 9 de janeiro, a Polícia Federal prendeu em flagrante 2.151 pessoas que teriam participado das ações e estavam acampadas diante dos quartéis.

Destas, 745 foram liberadas imediatamente após a identificação, entre elas as maiores de 70 anos, as com idade entre 60 e 70 anos com comorbidades. Além de 50 mulheres que estavam com filhos menores de 12 anos nos atos.

Dos 1.406 que seguiram presos, permanecem na prisão 310 homens e 82 mulheres, totalizando 392 pessoas.

Até o momento, a PGR denunciou 919 pessoas por incitação pública ao crime e associação criminosa. Dessas, 219 responderão também por crimes mais graves –dano qualificado, abolição violenta do estado de direito e golpe de estado.

O STF tem dito que, em virtude da gravidade das condutas atentatórias ao Estado democrático de Direito dos atos, a PGR não ofereceu o acordo de não persecução penal aos presos —quando o Ministério Público oferece ao investigado a possibilidade de confessar o delito e se livrar de uma condenação.

(*) Com informações da Folhapress

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