Moraes manda exluir trecho de live que afirma que Lula e PT seriam favoráveis às drogas, aborto e banheiros unissex em escolas

Inquéritos que investigam os atos estão sob relatoria do ministro Alexandre de Moraes (Fellipe Sampaio/SCO/STF)
Com informações do Estadão

BRASÍLIA – O ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), deu 24 horas para que o Youtube exclua trechos de live em que o presidente Jair Bolsonaro “se descola da realidade, por meio de inverdades” ao afirmar que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o PT seriam favoráveis à liberação das drogas, do aborto e da implantação de banheiros unissex nas escolas.

O ministro viu “divulgação de fato sabidamente inverídico, que não pode ser tolerado pelo TSE por se tratar de notícia falsa divulgada durante o 2° turno da eleição presidencial”. No mesmo despacho, Alexandre de Moraes determinou que o Twitter exclua, imediatamente, uma postagem em que o cantor Latino reproduziu as mesmas “insinuações”.

“Trata-se da veiculação de informação inverídica tendente a desinformar a população acerca de temas sensíveis à população, que exigem ampla discussão, e sobre a qual, pretende conquistar o eleitorado contrário a matérias tão polêmicas, em evidente prejuízo de seu adversário, inclusive, com a checagem realizada demonstrando a falsidade das informações”, registrou o ministro.

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A decisão ainda estabelece que Bolsonaro e Latino se abstenham de fazer novas manifestações com o mesmo conteúdo das publicações derrubadas, tanto em concessionárias do serviço público como nas redes sociais, sob pena de multa diária de R$ 100 mil. A live questionada foi realizada pelo presidente no dia 16 de outubro.

A decisão foi assinada no final da tarde desta quinta-feira, 20, a pedido da Coligação Brasil da Esperança, que patrocina a campanha de Lula ao Planalto. Segundo a campanha do petista, “o disparo das fake news se intensificou após a realização do 1° turno das eleições, demonstrando verdadeira ação de desinformação, com violação da integridade do processo eleitoral”.

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