Morre Lygia Fagundes Telles, imortal da ABL e grande dama da Literatura brasileira

A escritora paulista publicou obras como 'Ciranda de Pedra', 'Verão no Aquário', 'As Meninas' e 'Antes do Baile Verde' (Reprodução)

Com informações da Folhapress e Infoglobo

SÃO PAULO – Considerada pela crítica e por seus pares um dos nomes mais relevantes da Literatura brasileira, a escritora Lygia Fagundes Telles morreu, aos 98 anos, confirmou sua agente literária Lucia Riff.

A escritora teve grande reconhecimento na literatura brasileira e recebeu prêmios como o Jabuti, em 1966, 1974, 1996 e 2001, além do prêmio Camões em 2005.

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Integrante da Academia Brasileira de Letras (ABL), ela publicou seu primeiro livro de contos, de nome “Porões e Sobrados”, em 1938. Lygia era a quarta ocupante da Cadeira nº 16 da ABL, tendo sido eleita em outubro de 1985, na sucessão de Pedro Calmon.

Mulher de cabelos escuros compridos olhando diretamente para a câmera
A escritora Lygia Fagundes Telles em retrato de 1949; fotografia recuperada (Chico Albuquerque/Acervo Instituto Moreira Salles)

A acadêmica é considerada uma das grandes referências no pós-modernismo, enquanto suas obras retratam temas como a morte, o amor, o medo e a loucura, além da fantasia.

Contribuiu, aliás, para diversas áreas da nossa arte. É a autora, por exemplo, de “Ciranda de Pedra”, obra publicada em 1954. A publicação foi adaptada para televisão, em 1986, pela TV Globo, em formato de novela escrita por Janete Clair, com a colaboração de Dias Gomes.

A escritora também era formada em Direito, tendo cursado a Faculdade de Direito do Largo do São Francisco.

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