Morte da avó de Djidja Cardoso é tratada como ‘natural’ pela PC-AM

Delegado-adjunto da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros, Daniel Antony (Rerlon Rodrigues/PC-AM)
Carol Veras – Da Revista Cenarium

MANAUS (AM) – A Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS) informou, nesta sexta-feira, 7, que não investiga a morte da avó da empresária Djidja Cardoso, Maria Venina de Jesus Cardoso, de 82 anos, que morreu no ano passado no município de Parintins (a 369 quilômetros de Manaus). De acordo com o delegado-adjunto, Daniel Antony, a causa da morte é considerada natural.

As especulações sobre uma possível investigação iniciaram após o vazamento de áudios atribuídos a familiares de Djidja que, aparentemente revoltados, acusam a família da ex-dançarina do Boi Garantido de ter causado a morte da idosa por meio de injeção de anabolizantes e drogas.

“Questões ligadas à morte de Maria Venina ou de outra pessoa relacionada à família, isso não tá dentro do contexto da DEHS. […] Pra nós, a morte da senhora Maria Venina é tratada como uma morte natural.” afirmou o delegado em entrevista à CENARIUM.

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Maria Venina Cardoso (Reprodução/Redes Sociais)

Em uma coletiva de imprensa organizada no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), a equipe de investigação forneceu atualizações a respeito da atuação da Polícia Civil (PC) no caso Djidja. As autoridades ainda aguardam a conclusão do laudo oficial, produzido pelo Instituto Médico Legal (IML), para definir a causa oficial da morte da empresária.

Especulações anteriores sugeriram o motivo da morte como overdose pelo abuso de cetamina, mas o laudo entregue à polícia menciona o falecimento por depressão cardiorrespiratória dos centros bulbares. O IML investiga mais a fundo a relação da morte com o abuso de substâncias.

Relembre o caso

Na última quinta-feira, 30, Cleusimar Cardoso Rodrigues e Ademar Farias Cardoso Neto, mãe e irmão de Djidja, respectivamente, foram presos suspeitos de participar de uma seita que fornecia, incentivava e promovia o uso da ketamina recreativamente. Duas funcionárias do salão de beleza, de propriedade da família, também foram presas: Verônica da Costa Seixas (gerente) e Claudiele Santos da Silva (maquiadora) e Marlisson Vasconcelos Dantas (cabeleireiro).

Presos envolvidos no ‘Caso Djidja Cardoso’ (Composição: Weslley Santos/CENARIUM)

A polícia também investiga duas denúncias de estupro de vulnerável que incluem cárcere privado. De acordo com a denúncia, a ex-namorada de Ademar foi mantida por dias dentro da residência da família, onde sofreu episódios de abuso sexual enquanto estava sob efeito dos anestésicos de uso veterinário.

Leia também: Caso Djidja: maquiadora de salão sai da prisão para cuidar de filha em casa
Editado por Adrisa De Góes
Revisado por Gustavo Gilona
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