Morte de mulher que pulou de micro-ônibus desgovernado para se salvar gera comoção no AM

Malu Dacio – Da Revista Cenarium

MANAUS — Mônica Teixeira da Silva, de 31 anos, morreu na tarde desse sábado, 19, após cair de um micro-ônibus desgovernado no Porto da Ceasa, zona sul de Manaus. A Secretaria de Comunicação do Município do Careiro disse à REVISTA CENARIUM que o micro-ônibus teria perdido o controle e, para se salvar, teria se jogado do veículo em movimento, quando bateu a cabeça no chão.

Mônica era estudante do curso Técnico de Enfermagem e morava no município Careiro, na comunidade Araçá, nas proximidades da BR-319. A vítima deixa dois filhos que não tiveram as idades informadas.

Em nota, a prefeitura do município relata que a estudante contribuiu muito para sua comunidade e que sempre será lembrada com muito carinho por todos seus amigos e familiares.

“Sua história de vida será sempre lembrada por todos com muito respeito. À família, nosso mais sincero pesar. Que Deus seja o consolo neste momento onde gestos e palavras não são suficientes para expressar a dor da perda de um ente querido”, diz a nota publicada na manhã deste domingo, 20.

A prefeitura decretou dois dias de luto oficial, a partir desta segunda-feira, 21 de fevereiro.

‘Cidadã exemplar’

Nas redes sociais, amigos e conhecidos da vítima prestaram homenagens e condolências para Mônica. O prefeito do município Nathan Macena lamentou a morte. “Nos despedimos da querida Mônica. Filha, amiga, mãe, estudante… Uma cidadã exemplar, que muito contribuiu com a sua comunidade e com todos que compartilharam de seu convívio”, salientou o prefeito.

“Deixo aqui, muito consternado, meus votos de pesar. E, nesse momento tão difícil, peço que Deus venha em consolo de todos aqueles que sofrem com sua perda, principalmente seus filhos e sua mãe”, disse Nathan.

Ainda nas redes sociais, amigos descreveram Mônica como alguém reservada e humilde. ‘Calada, no cantinho dela, falava pouco. Mulher humilde e muito inteligente”, descreveu uma colega em um comentário. “Uma mulher guerreira cheia de ideais e objetivos”, disse outra pessoa.

A REVISTA CENARIUM tentou contato com a Trans Castanho, empresa responsável pelo micro-ônibus, mas até a publicação desta reportagem não obteve respostas.