Mourão afirma que comitê nacional da Covid-19 é ‘medida estratégica’ para destruir pandemia

A decisão foi questionada por governadores e prefeitos, que alegam ter autonomia determinada pelo próprio STF para decidir sobre medidas de restrição durante a crise sanitária (Ueslei Marcelino/Reuters)

Com informações do Estadão

SÃO PAULO – O vice-presidente Hamilton Mourão afirmou que a criação de um comitê para coordenar os efeitos nacionais contra a Covid-19 “sinaliza um trabalho conjunto de todas as instituições que têm responsabilidade por debelar a pandemia”. Na avaliação do vice-presidente, a coordenação do grupo de governadores, sob responsabilidade do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), “está bem colocada”.

Segundo Mourão, a criação do comitê é uma de duas decisões estratégicas do governo federal tomadas nessa quarta-feira, 24, para conter os efeitos da pandemia. A outra medida seria o aumento da inserção internacional do Brasil e do trabalho junto aos países que produzem insumos e vacinas a fim de acelerar a chegada dos produtos ao Brasil.

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Apesar de pressões de setores políticos para que o chanceler Ernesto Araújo seja exonerado, Mourão reforçou que o ministro das Relações Exteriores tem a confiança do presidente. “Ele está procurando fazer o trabalho dele nos contatos com a China e com a Índia, com o próprio Estados Unidos (sic) nessa questão de vacina. Agora a questão é muito clara. Quem tem sentou em cima e está aplicando a ‘Lei de Mateus’: primeiro os meus. É uma briga isso daí”, afirmou.

Mourão também destacou medidas do Ministério da Saúde em conjunto com o Legislativo, como por exemplo a aceleração da compra de insumos médicos em falta, financiamento privado dos leitos para pacientes da Covid-19 e intensificação das campanhas vacinais.

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