‘Muito ruim’ e ‘péssima’: Manaus e Santarém têm piora na qualidade do ar


Por: Marcela Leiros

01 de dezembro de 2024
‘Muito ruim’ e ‘péssima’: Manaus e Santarém têm piora na qualidade do ar
De Manaus (AM) a Santarém (PA), qualidade do ar piora (Reprodução/Selva)

MANAUS (AM) – As cidades de Manaus (AM) e Santarém (PA), assim como a região entre as duas, tiveram piora na qualidade do ar neste fim de semana, segundo mostra o Sistema Eletrônico de Vigilância Ambiental (Selva), neste domingo, 1°, com baixa visibilidade causada pela fumaça.

A capital amazonense aparece com qualidade do ar “ruim” e “muito ruim”, e a cidade paraense tem a pior classificação, com ar “péssimo”. Os níveis são classificados da seguinte forma são: “boa”, na cor verde; “moderada”, na cor amarela; “ruim”, na cor laranja; “muito ruim”, na cor vermelha; e “péssimo”, na cor roxa.

Veja abaixo:

Qualidade do ar de Manaus (AM) a Santarém (PA) neste domingo, 1° (Reprodução/Selva)
Qualidade do ar em Manaus neste domingo, 1° (Reprodução/Selva)
Qualidade do ar em Santarém (PA) neste domingo, 1° (Reprodução/Selva)

Para medir a qualidade do ar, é analisada a presença de partículas (PM2.5 e PM10) e de gases poluentes como monóxido de carbono, dióxido de nitrogênio e ozônio. De acordo com a classificação do Selva, Manaus tem entre 50 µg/m3 e 70 µg/m3 de concentração de partículas inaláveis finas no ar. Santarém tem entre 125 µg/m3 e 160 µg/m3.

As partículas inaláveis são poluentes extremamente pequenos, que podem penetrar nos pulmões, prejudicando a capacidade respiratória das pessoas, especialmente daquelas que possuem alergias respiratórias ou doenças como asma e bronquite. Elas também podem afetar a visibilidade na atmosfera.

Emergência em Santarém

A cidade de Santarém, a 733 quilômetros de distância da capital Belém, tem vivido uma grave crise ambiental. Nesse sábado, 30, o Aeroporto Maestro Wilson Fonseca, em Santarém, precisou ser fechado pousos e decolagens por causa da baixa visibilidade causada pela fumaça.

O prefeito da cidade, Nélio Aguiar, decretou situação de emergência ambiental no município com validade de 180 dias. Desde segunda-feira, 25, está proibido o uso de fogo para qualquer finalidade, incluindo limpeza e manejo de áreas, em todo território municipal.

A prefeitura local também se uniu a lideranças comunitárias, entidades de classe, associações, sindicatos e classe empresarial do município em um manifesto que vai coletar assinaturas dos cidadãos em geral para pressionar o governo federal a tomar providências urgências urgentes no combate a incêndios florestais e queimadas.

As medidas foram tomadas em razão da deterioração da qualidade do ar, agravada pelas queimadas que têm atingido a região e impactado a saúde da população, com aumento de doenças respiratórias.

Nas redes sociais, a população alerta para a situação na cidade:

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