Mulheres e água: desafios e sustentabilidade hídrica


Por: Cláudia Monteiro de Araujo*

22 de novembro de 2025
Resumo

Este artigo científico investiga a interseção crítica entre gênero e acesso à água e saneamento, destacando a desproporção com que mulheres e meninas são afetadas pela escassez e gestão inadequada dos recursos hídricos. A partir da análise de dados e perspectivas apresentadas por instituições como Embrapa Solos, CEBDS e Unicef/OMS, o trabalho examina o papel fundamental das mulheres na conservação e gestão da água, as raízes da desigualdade de gênero no contexto do saneamento básico e as consequências socioeconômicas e de saúde que recaem sobre elas. A pesquisa sublinha a necessidade urgente de integrar a perspectiva de gênero nas políticas e práticas de recursos hídricos para alcançar a equidade e a sustentabilidade. Palavras-chave: Mulheres, Água, Saneamento, Desigualdade de Gênero, Crise Hídrica.

Introdução

A água, recurso essencial para a vida, saúde e desenvolvimento socioeconômico, é paradoxalmente uma fonte de profunda desigualdade em diversas partes do mundo. Embora seu acesso seja um direito humano fundamental, milhões de pessoas, desproporcionalmente mulheres e meninas, ainda carecem de acesso seguro e adequado. A crise hídrica global, agravada por mudanças climáticas, crescimento populacional e má gestão, exacerba as vulnerabilidades existentes, e as mulheres, historicamente relegadas a papéis de cuidado e provisão familiar, arcam com um ônus desproporcional dessa realidade.

Este artigo propõe uma análise aprofundada da relação multidimensional entre mulheres e água, fundamentada em uma série de insights provenientes de instituições reconhecidas. A Embrapa Solos destaca o papel das mulheres na conservação e gestão da água, apontando a relevância do pagamento por serviços ambientais hídricos como um tema de estudo promissor. O Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS) levanta a crucial questão da conexão entre desigualdade de gênero e a falta de saneamento básico, enfatizando como a carência de acesso à água potável está intrinsecamente ligada à ausência de equidade entre homens e mulheres no mundo contemporâneo. Por fim, um relatório conjunto do Unicef e da OMS revela que mulheres e meninas suportam o peso da crise da água e do saneamento, sendo as principais responsáveis pelo transporte de água em domicílios sem abastecimento local.

A abordagem deste trabalho busca transcender a mera constatação do problema, almejando uma compreensão das dinâmicas que perpetuam essa desigualdade e das potenciais soluções. Reconhecer o papel ativo das mulheres como agentes de mudança na gestão da água, em vez de meras vítimas da escassez, é um ponto de partida crucial. A investigação se aprofundará nas causas e consequências da falta de saneamento básico sob uma lente de gênero, e explorará as implicações práticas e políticas dos dados apresentados pelos relatórios. A meta é contribuir para um entendimento mais holístico e nuançado da temática, pavimentando o caminho para políticas públicas mais eficazes e equitativas que promovam a justiça hídrica para todos.

2. O papel das mulheres na conservação e gestão da água

A percepção tradicional, muitas vezes eurocêntrica e patriarcal, relegou as mulheres a um papel secundário em esferas públicas, incluindo a gestão de recursos naturais. No entanto, em diversas comunidades ao redor do mundo, as mulheres são as principais usuárias, coletoras e guardiãs da água, desempenhando um papel insubstituível na sua conservação e gestão. Essa realidade, frequentemente invisibilizada, é fundamental para a sustentabilidade dos ecossistemas hídricos e para a subsistência de muitas famílias.

Historicamente, em sociedades agrárias e rurais, as mulheres são as responsáveis primárias pela provisão de água para uso doméstico, agricultura de subsistência e criação de animais. Essa responsabilidade as coloca em uma posição de conhecimento profundo sobre as fontes de água locais, suas flutuações sazonais, a qualidade da água e as práticas de conservação. Elas são as primeiras a perceber a diminuição dos níveis de rios, lagos e aquíferos, a contaminação da água e as mudanças nos padrões climáticos que afetam a disponibilidade hídrica. Esse conhecimento empírico, transmitido oralmente de geração em geração, é um ativo inestimável para a gestão sustentável da água.

A Embrapa Solos, ao abordar o papel das mulheres na conservação e gestão da água e o estudo do pagamento por serviços ambientais hídricos, sinaliza a crescente importância de reconhecer e valorizar essa contribuição. O conceito de serviços ambientais hídricos refere-se aos benefícios que os ecossistemas fornecem para a regulação do ciclo da água, como a purificação, o armazenamento e a distribuição. Quando as mulheres estão ativamente envolvidas na proteção de nascentes, na recuperação de áreas degradadas ao longo de corpos d’água, na implementação de práticas agrícolas sustentáveis que reduzem o uso e a contaminação da água, elas estão, na verdade, prestando serviços ambientais de valor inestimável. No entanto, essa contribuição raramente é monetizada ou reconhecida formalmente, o que leva à subvalorização do seu trabalho e do seu conhecimento (Embrapa, 2018).

A participação das mulheres em conselhos de bacias hidrográficas, comitês de gestão de água e outras estruturas de governança é crucial para garantir que suas perspectivas e necessidades sejam consideradas nas tomadas de decisão. Quando as mulheres são excluídas desses espaços, as políticas e programas de água tendem a negligenciar as dimensões de gênero, resultando em soluções que podem não ser culturalmente apropriadas ou que falham em abordar as causas subjacentes da escassez e da desigualdade. A inclusão das mulheres não é apenas uma questão de justiça social, mas uma estratégia pragmática para melhorar a eficácia da gestão da água. Estudos de caso em diversas partes do mundo demonstram que projetos de água e saneamento com forte participação feminina têm taxas de sucesso mais elevadas, maior sustentabilidade e melhores resultados para a saúde e o bem-estar das comunidades.

Além disso, as mulheres são frequentemente as catalisadoras da mudança em suas comunidades. Elas são as que impulsionam a adoção de novas tecnologias de conservação de água, a implementação de sistemas de saneamento aprimorados e a disseminação de informações sobre higiene e saúde. Ao capacitá-las com educação, recursos e voz, é possível amplificar o impacto positivo que elas já exercem sobre a gestão da água. O investimento na educação de meninas, por exemplo, não apenas melhora suas perspectivas de vida individual, mas também tem um efeito multiplicador na saúde e no desenvolvimento de suas famílias e comunidades, incluindo a gestão mais eficaz dos recursos hídricos.

O reconhecimento do papel central das mulheres na conservação e gestão da água é um imperativo ético e estratégico. Ignorar sua contribuição é não apenas injusto, mas também prejudicial aos esforços globais para alcançar a segurança hídrica e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. A promoção da participação plena e equitativa das mulheres em todos os níveis de tomada de decisão sobre a água, aliada ao reconhecimento e valoração de seus conhecimentos e práticas, é fundamental para construir um futuro hídrico mais justo, equitativo e sustentável para todos.

3. A desigualdade de gênero e a falta de saneamento básico

A correlação entre desigualdade de gênero e a ausência de saneamento básico é um dos pilares centrais da crise hídrica global, conforme veementemente apontado pelo Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS). A discussão promovida pelo CEBDS (2019) em São Paulo, em ocasião do Dia Internacional da Mulher e reiterada no Dia Mundial da Água, ressalta que a carência de acesso à água potável e a condições adequadas de saneamento não é apenas um problema de infraestrutura, mas uma manifestação direta da falta de equidade entre homens e mulheres na sociedade contemporânea.

A falta de saneamento básico, que engloba o acesso a água potável, tratamento de esgoto e higiene adequada, afeta desproporcionalmente as mulheres e meninas em suas vidas diárias. Em muitos contextos, a ausência de latrinas seguras e privadas nas residências ou escolas expõe mulheres e meninas a riscos significativos de assédio, violência sexual e estupro quando precisam defecar ou urinar em locais abertos, especialmente durante a noite ou em áreas isoladas. Esse medo constante de violência restringe sua liberdade de movimento e limita sua participação em atividades sociais, educacionais e econômicas. O estigma associado à menstruação em locais sem instalações sanitárias adequadas também leva muitas meninas a faltar à escola, comprometendo sua educação e, consequentemente, suas futuras oportunidades.

A coleta de água, uma tarefa predominantemente feminina em muitas comunidades, impõe um fardo físico e temporal excessivo às mulheres e meninas. Diariamente, elas podem passar várias horas caminhando longas distâncias, muitas vezes sob condições climáticas adversas, para buscar água em fontes que podem ser inseguras ou contaminadas. Esse tempo e esforço desviados de outras atividades produtivas ou educacionais perpetuam o ciclo de pobreza e desigualdade. O peso carregado, que pode chegar a dezenas de quilos, causa problemas de saúde como dores nas costas, fadiga crônica e lesões musculoesqueléticas. Além disso, a água coletada, por não ser potável, frequentemente causa doenças transmitidas pela água, como diarreia, cólera e febre tifoide, que afetam mais gravemente crianças e mulheres, especialmente grávidas.

A análise do CEBDS (2019), baseada em dados de organizações como a ONU e o IBGE, reforça a premissa de que a falta de equidade no mundo corporativo e nas esferas de tomada de decisão contribui para a perpetuação da crise de saneamento. Quando as mulheres estão sub-representadas em posições de liderança e formulação de políticas, suas necessidades e perspectivas relacionadas ao saneamento são frequentemente negligenciadas. As soluções propostas podem não ser adequadas às realidades vividas pelas mulheres, perpetuando o ciclo de vulnerabilidade. A ausência de representação feminina em empresas de saneamento, órgãos reguladores e governos locais dificulta a priorização de investimentos em infraestrutura que realmente atendam às demandas de gênero.

A 33ª Sessão da Assembleia Geral do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, ao tratar da desigualdade de gênero no acesso à água e saneamento, corrobora a urgência da questão. O recorte da BRK Ambiental sobre a realidade brasileira, mencionado pelo CEBDS (2019), ilustra como essa dinâmica global se manifesta em contextos específicos. No Brasil, apesar dos avanços, a universalização do saneamento básico ainda é um desafio, e as desigualdades regionais e socioeconômicas se entrelaçam com as desigualdades de gênero, amplificando o impacto sobre as mulheres das comunidades mais vulneráveis (CEBDS, 2019). Para romper esse ciclo, é imperativo que as políticas de saneamento sejam elaboradas com uma lente de gênero. Isso significa não apenas garantir o acesso físico às instalações, mas também considerar a segurança, a privacidade, a dignidade e a culturalidade. A participação das mulheres em todas as fases dos projetos de saneamento, desde o planejamento até a implementação e a manutenção, é crucial. Suas vozes e experiências são indispensáveis para garantir que as soluções propostas sejam eficazes, sustentáveis e verdadeiramente transformadoras. Além disso, é fundamental investir em educação e conscientização sobre os direitos das mulheres ao saneamento, combatendo estigmas e promovendo mudanças sociais que valorizem a equidade de gênero. A universalização do saneamento básico, portanto, não é apenas uma meta de saúde pública, mas um pilar essencial para a realização plena dos direitos humanos das mulheres e para a construção de sociedades mais justas e igualitárias.

4. Mulheres e meninas suportam o peso da crise da água e do saneamento

O relatório conjunto do Unicef e da OMS lança luz sobre uma realidade alarmante e frequentemente subestimada: mulheres e meninas são as principais vítimas da crise global de água e saneamento. Os dados são contundentes: elas são responsáveis por transportar água em 70% dos agregados familiares sem abastecimento local de residência. Essa estatística, resultante de uma análise aprofundada sobre as desigualdades de gênero, evidencia o ônus desproporcional que recai sobre essa parcela da população, com profundas implicações para sua saúde, educação, segurança e bem-estar geral (UNICEF, 2023).

O transporte de água, uma atividade diária e exaustiva para milhões de mulheres e meninas, rouba-lhes tempo precioso que poderia ser dedicado à educação, ao trabalho produtivo, ao lazer ou ao cuidado pessoal. Em algumas regiões, a jornada para buscar água pode levar várias horas por dia, consumindo uma parte significativa do tempo disponível. Esse tempo perdido se traduz diretamente em oportunidades perdidas: meninas que dedicam horas à coleta de água frequentemente perdem aulas, o que compromete seu desempenho acadêmico e suas chances de concluir os estudos. Para as mulheres, essa carga de trabalho impede o engajamento em atividades geradoras de renda, perpetuando a pobreza e a dependência econômica.

Além da perda de tempo e oportunidades, o transporte de água acarreta riscos físicos e de segurança. Carregar recipientes pesados (baldes, galões) por longas distâncias e terrenos acidentados resulta em problemas de saúde crônicos, como dores nas costas, deformidades esqueléticas e lesões musculares. A exposição a ambientes perigosos durante o percurso, como estradas movimentadas, áreas remotas ou durante a noite, aumenta a vulnerabilidade de mulheres e meninas a acidentes, assaltos e violência sexual. A insegurança hídrica, portanto, não é apenas uma questão de saúde pública ou desenvolvimento, mas um grave problema de direitos humanos e segurança pessoal (PIEROBON, 2024).

A crise da água e do saneamento também impacta a saúde reprodutiva e a dignidade das mulheres. A falta de acesso a água limpa e saneamento adequado em casa e em instituições de saúde dificulta a manutenção da higiene menstrual, aumentando o risco de infecções e impactando a participação social. Durante a gravidez e o parto, a ausência de saneamento básico e água potável nas unidades de saúde representa um risco significativo para mães e recém-nascidos, contribuindo para taxas elevadas de mortalidade materna e infantil em muitas regiões.

A análise do Unicef e da OMS destaca a necessidade de ir além do fornecimento de infraestrutura básica. É imperativo compreender e abordar as dinâmicas de gênero que moldam o acesso e o uso da água. Isso implica em: Investimento em infraestrutura próxima e segura; Tecnologias apropriadas e acessíveis; Educação e conscientização sobre higiene; Participação feminina na tomada de decisões; Políticas públicas sensíveis ao gênero. Apesar da magnitude do problema, a crise hídrica não é insolúvel. Ao reconhecer e abordar o papel central das mulheres e meninas como as mais impactadas e, ao mesmo tempo, como agentes de mudança, é possível construir um futuro onde o acesso à água potável e saneamento seja uma realidade para todos, contribuindo para a promoção da dignidade humana, da saúde e do desenvolvimento sustentável (UNICEF, 2023).

5. Considerações finais

A intrincada relação entre mulheres e o acesso à água e saneamento emerge como um dos desafios mais prementes do século XXI, permeando dimensões sociais, econômicas, ambientais e de saúde. A análise aprofundada, com base nas perspectivas apresentadas por Embrapa Solos, CEBDS e Unicef/OMS, revela um quadro em que as mulheres não apenas arcam com o peso desproporcional da crise hídrica, mas também desempenham um papel crucial, ainda que subvalorizado, na sua mitigação e gestão.

O estudo demonstrou que as mulheres são, em muitas culturas, as principais responsáveis pela provisão e gestão da água em seus lares e comunidades. Seu conhecimento empírico sobre os recursos hídricos locais e suas práticas de conservação são ativos inestimáveis, mas que, lamentavelmente, são frequentemente marginalizados nas esferas formais de tomada de decisão. O reconhecimento e a valorização dessa expertise, por meio de iniciativas como o estudo do pagamento por serviços ambientais hídricos, conforme apontado pela Embrapa Solos, são passos fundamentais para construir uma governança hídrica mais equitativa e eficaz.

A conexão indissociável entre a desigualdade de gênero e a falta de saneamento básico, elucidada pelo CEBDS, sublinha que o problema do acesso à água e saneamento transcende a mera questão infraestrutural. É uma manifestação direta da ausência de equidade social, que impõe riscos severos à segurança, dignidade, saúde e educação de mulheres e meninas. A falta de instalações sanitárias seguras, a jornada árdua para coletar água e as implicações para a higiene menstrual são apenas alguns exemplos do fardo que recai sobre elas, perpetuando ciclos de pobreza e vulnerabilidade. A exclusão feminina nos processos decisórios agrava ainda mais essa realidade, resultando em soluções que falham em atender às suas necessidades específicas.

O relatório do Unicef e da OMS corrobora e quantifica o impacto desproporcional sobre mulheres e meninas, evidenciando que a responsabilidade primária pelo transporte de água é um entrave significativo para sua plena participação na sociedade. Esse ônus não apenas rouba-lhes tempo e oportunidades educacionais e econômicas, mas também as expõe a riscos físicos e de segurança, comprometendo seu bem-estar geral.

Diante dessas considerações, torna-se imperativo que as políticas e práticas relacionadas à água e saneamento sejam formuladas e implementadas com uma lente de gênero aguçada. Isso significa ir além da mera provisão de infraestrutura, e sim, abraçar uma abordagem holística que contemple: Empoderamento e participação; Investimento em soluções sensíveis ao gênero; Reconhecimento e valorização do conhecimento feminino; Combate à violência e ao estigma; Alocação equitativa de recursos.

Em última análise, a universalização do acesso à água e saneamento de qualidade não é apenas um objetivo de desenvolvimento, mas um imperativo de justiça social e direitos humanos. A construção de um futuro hídrico seguro, equitativo e sustentável para todos depende intrinsecamente do reconhecimento e do empoderamento das mulheres, transformando-as de meras suportes de um fardo desproporcional em agentes ativos e reconhecidos da mudança global.

Referências Bibliográficas

CEBDS. Água e a mulher. Disponível em: https://share.google?link=https://cebds.org/noticia/a-agua-e-a-mulher/&utm_source=i gadl,igatpdl,sh/x/gs/m2/5&utm_campaign=share-sdl-iga-3p. Acesso em: 20 de julho de 2025.

EMBRAPA. O papel da mulher na conservação e gestão da água aparece formalmente nos princípios apontados durante a Conferência Internacional de Água e Meio Ambiente. Disponível em: https://share.google?link=https://www.embrapa.br/busca-de-noticias/-/noticia/325303 36/o-papel-das-mulheres-na-conservacao-e-gestao-da-agua&utm_source=igadl,igat pdl,sh/x/gs/m2/5&utm_campaign=share-sdl-iga-3p. Acesso em: 20 de julho de 2025.

PIEROBON, Camila; FERNANDES, Camila. Cuidar do outro, cuidar da água: gênero e raça na produção da cidade. Estudos Avançados, v. 37, n. 107, p. 25-44, 2023. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ea/a/jJzY6bhqDGg67fL96LBPVXv/, Acesso em: 20 de julho de 2025.

UNICEF. Mulheres e raparigas suportam o peso da crise de água e do saneamento, diz novo relatório da UNICEF e da OMS. Disponível em: https://share.google?link=https://www.unicef.org/mozambique/comunicados-de-impr ensa/mulheres-e-raparigas-suportam-o-peso-da-crise-da-%25C3%25A1gua-e-do-sa neamento-diz&utm_campaign=share-sdl-iga-3p&utm_source=igadl,igatpdl,sh/x/gs/m 2/5. Acesso em: 20 de julho de 2025.

(*)Cláudia Monteiro de Araújo é advogada consolidada em Portugal desde 2006, com formação em Direito pela Universidade Autónoma de Lisboa (2002) e um MBA Executivo (2022). Sua extensa jornada acadêmica inclui um doutorado em Direito na Argentina e um mestrado em Psicanálise no Brasil, ambos com previsão de conclusão para 2025. Complementarmente, ela expande seus conhecimentos com um diploma em Engenharia Ambiental, focado nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. Reconhecida por sua expertise em Direitos Humanos, Cláudia é uma palestrante ativa em conferências e workshops, abordando principalmente as políticas públicas de enfrentamento à violência doméstica. Sua contribuição intelectual se estende à literatura, com o livro "Violência Doméstica Contra a Mulher e o Risco de Morte", além de artigos científicos como "African Women and Financial Inclusion" e "Mulheres Islâmicas e Educação", e análises de sua obra publicadas no Jornal Generus.

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