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Mulheres indígenas participam de programa de reflorestamento da Amazônia
A Associação das Mulheres Sapara existe desde 2009 (Reprodução/ One Tree Planted)
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23 de fevereiro de 2021
Jennifer Silva – Da Revista Cenarium
MANAUS – Plantar árvores é uma das maneiras mais simples e mais eficientes de cuidar do planeta. Por conta disso, na região da Amazônia equatoriana, uma parceria entre a Ong One Tree Planted, que promove projetos de reflorestamento e a Associação de Mulheres Sapara é um caminho para fortalecer comunidades e empoderar pessoas.
A nação Sapara é um dos vários grupos indígenas que vivem na Amazônia equatoriana. Hoje com menos de 600 membros, os Sapara estavam entre maiores populações indígenas antes da colonização europeia. Com uma ligação forte e harmoniosa com a natureza, essas pessoas seguem tradições e assim como os seus ancestrais, respeitam e protegem as florestas.
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Luta por direitos
Liderada pela ativista Gloria Hilda Ushigua Santi, a Associação de Mulheres Sapara foi criada em 2009 para proteger os direitos das mulheres ameaçadas pela violência e intimidação. A nação é um dos vários grupos indígenas que vivem na Amazônia equatoriana e já correspondeu a uma das maiores populações da região, mas hoje tem menos de 600 membros.
Exploração
Nos últimos anos, a exploração de petróleo na área ameaça o modo de vida dos habitantes da Terra Indígena Sapara e compromete um dos ecossistemas mais diversos do planeta. Por essa bandeira, de preservação dos costumes tradicionais e a conversação ambiental, os moradores da região lutam para ter um futuro melhor.
Reflorestamento
Há oito anos, o governo equatoriano assinou contratos com o consórcio Andes Petroleum, composto pela espanhola Repsol-YPF, a brasileira Petrobras, o consórcio chinês Andes Petroleum e a italiana Eni estão entre os maiores investidores no país. Fato que incentivou a exploração de recursos naturais nas terras indígenas da região.
Em 2015, Ushigua e outras lideranças indígenas testemunharam contra os crimes ambientais e indígenas cometidos pelo governo na 156ª sessão da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), o que foi um grande avanço para levar justiça as suas comunidades.
De acordo com a organização sem fins lucrativos com sede em Vermont (EUA), o plantio de árvores ajudará a prevenir a erosão do solo e manter os rios limpos. O reflorestamento da área também vai permitir manter a temperatura e a fertilidade do solo ao longo do tempo, facilitando a regeneração da floresta tropical.
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