Mutirão de 33 horas incentiva população a tomar segunda dose da vacina

Mais de 20 mil doses foram aplicadas nas primeiras três horas do mutirão (Suzy Figueiredo/CENARIUM)

Suzy Figueiredo – Da Cenarium

Manaus (AM) – Para quem ainda não tomou a segunda dose da vacina contra a Covid-19, o Governo do Amazonas realiza neste final de semana, dias 28 e 29 de agosto, a campanha Vacina Amazonas, com duração de 33 horas ininterruptas, para completar o ciclo de vacinação e assim possibilitar o retorno das atividades econômicas com mais segurança.

De acordo com o governo, foram disponibilizadas para esta campanha 150 mil doses da vacina AstraZeneca, pela Fundação de Vigilância em Saúde (FVS-RCP/AM), além de dosagens dos imunizantes Pfizer e CoronaVac. Só nas primeiras três horas, mais de 20 mil doses foram aplicadas na capital.

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Para a coordenadora do posto de vacinação do Sambódromo, Ana Mádria, os servidores aguardam o público que esteve no “viradão” do dia 12, para tomar a primeira dose do imunizante. “Quem ainda não se vacinou deve comparecer a um dos postos de vacinação para completar a imunização. Estamos aguardando o público do viradão do dia 12”, comunicou.

Mais proteção

A população que participa do mutirão defende a segunda dose como sinônimo de proteção contra o vírus. Na manhã deste sábado, 28, Elisângela, 46, compareceu ao Sambódromo e afirmou que a dose é necessária para reforçar a imunidade. “É importante tomar a vacina para ter maior proteção contra o coronavírus. Tomei a primeira dose, em junho, e graças a Deus todos da minha família tomaram”, disse.

Vacinação garante mais proteção, afirmou Elisângela

Outro que participou do primeiro dia do mutirão foi Marcelo Calixto, 53, que reconheceu a importância da vacina como um direito coletivo. “Vim tomar a segunda dose. A primeira eu tomei da AstraZeneca. Sem dúvida a vacina é importante para que a gente se proteja e proteja os outros. É uma ação que não é individual, mas sim coletiva. É pensando no todo”, refletiu.

Antes das 14h, a movimentação no Sambódromo estava tranquila. André Souza, 39, pôde ser atendido com mais agilidade e aproveitou para frisar a necessidade da imunização diante do período vulnerável à contaminação e a chegada de uma nova variante. “Considero importante tomar a vacina pelo cenário que a gente vive no País. Hoje, está muito tranquilo por aqui e até me assustei pela rapidez”, comentou.

Infectologista alerta

A proteção individual e coletiva são os pontos defendidos pelo especialista em doenças infecciosas Nelson Barbosa. O infectologista explica que a proteção coletiva envolve uma responsabilidade social no enfrentamento da pandemia. “Aposto que você se imunizando, a proteção não é só individual, mas sim coletiva. Você protege a si mesmo, seus familiares e sua comunidade como um todo”.

Apesar do grande número de vacinados, algumas pessoas deixaram de tomar a vacina por medo, opinião adversa ou dúvida sobre a eficácia da vacina. No entanto, Barbosa alerta para os riscos quanto à omissão. “Elas estão colocando em risco a sua própria vida, a de seus familiares e da sua comunidade como um todo, pois só a imunização completa será capaz de bloquear o avanço desta pandemia”, ponderou.

Quem pode tomar a vacina

Pessoas acima dos 40 anos que tomaram a primeira dose até o dia 28 de junho e os que deixaram de comparecer na data agendada, por meio da plataforma Imuniza Manaus, podem procurar por um dos postos indicados. O governo também está oportunizando a aplicação da primeira dose da vacina Pfizer para jovens entre 12 e 17 anos. No ato da vacinação, o público-alvo deve apresentar o documento de identidade original com foto, CPF e o cartão de vacinação especificando o registro da primeira dose.

Onde se vacinar

Em Manaus, são 39 pontos de vacinação que funcionarão das 9h às 16h. Em três locais, a vacinação terá horário prolongado por 33 horas até as 18h deste domingo, 29, a Arena da Amazônia, Sambódromo e a primeira etapa do Centro de Convenções do Amazonas Vasco Vasques. Confira a lista completa dos locais de vacinação no site da Semsa.

André se mostrou surpreso com a facilidade da vacinação no Sambódromo no primeiro dia de campanha (Suzy Figueiredo/CENARIUM)
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