Na Argentina, placa de gelo se desprende do alto de uma caverna e mata turista brasileiro

Caverna de Jimbo, onde o brasileiro acabou morrendo após uma placa de gelo se desprender (Divulgação/Governo da Argentina)

USHUAIA – Um turista brasileiro morreu na quarta-feira, 2, em Ushuaia, cidade turística da Argentina que pertence ao arquipélago da Terra do Fogo, após ter sido atingido pela queda de uma placa de gelo que se desprendeu do alto de uma caverna. Uma equipe local de brigadistas afirma que o trabalho de resgate durou mais de 10 horas e envolveu mais de 40 homens. Ele estava acompanhado de outras pessoas que foram retiradas do local com vida.

O acidente aconteceu em local conhecido como as Cavernas de Jimbo. Segundo a Comissão de Auxílio Ushuaia, que participa de buscas e resgates na região, a área está proibida para visitações, justamente por conta do risco de queda de gelo e até de colapso da gruta. Um vídeo que circula nas redes sociais, no entanto, mostra o momento exato em que várias pessoas se dirigem para dentro da gruta, quando são surpreendidas pela queda do bloco em cima do turista brasileiro. Elas entram em pânico imediatamente.

Na gravação, é possível ver um homem, também brasileiro, falando: “Está caindo, toma cuidado!”. Segundos depois, a placa de gelo despenca sobre o turista.

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O grupo de resgate afirma que foi acionado por volta das 16h com a informação de que uma pessoa estava com um trauma na cabeça, em situação que já era considerada muito delicada. Os brigadistas, então, se encaminharam ao local e, por volta das 19h30, afirmaram que conseguiram chegar até o brasileiro. Segundo eles, nesse momento, ele já não apresentava mais sinais vitais. Eles iniciaram, então, uma operação de retirada do corpo.

“A evacuação contou com 40 brigadistas de diferentes forças e instituições, que também deram suporte aos acompanhantes da vítima, dada à situação abrupta vivida por eles”, disse a comissão. “Já por volta das 2h30 da manhã do dia seguinte, o corpo da vítima, seus acompanhantes e brigadistas chegaram à base de operações, e demos por finalizado o trabalho”.

Procurado pela reportagem, o Ministério de Relações Exteriores (Itamaraty) ainda não havia se pronunciado sobre a morte, ou mesmo identificação do brasileiro, até a publicação desta reportagem.

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