No AM, gabinete do ódio quer ‘terceirizar’ custo da energia solar para os pobres


10 de maio de 2021
No AM, gabinete do ódio quer ‘terceirizar’ custo da energia solar para os pobres
Caso o PL seja aprovado, consumidores devem arcar com aumento de até 26,2% nas contas de luz até 2030. (Reprodução/Internet)

Via Brasília – Da Revista Cenarium

Milícias digitais

A sucursal do gabinete do ódio do Amazonas, grupo de aliados e assessores do governo federal nas redes, ativou nesta segunda-feira,10, a milícia digital para, mais uma vez, espalhar fake news e ofensas. A ação coordenada nas redes mira o vice-presidente da Câmara, o deputado federal Marcello Ramos (PL-AM). Tudo porque o parlamentar tem se pronunciado sobre o Projeto de Lei (PL) 5829 que, ao conceder benefícios fiscais aos geradores de energia solar, transfere os custos destes subsídios para os mais pobres pagarem. Os “mortais” que não podem se dar ao luxo de comprar um sistema de placas solares, com o PL aprovado do jeito que está, arcarão com um aumento em suas contas de energia de até 26,2% até 2030, denunciam diversas entidades de defesa dos consumidores.

Taxar pobres

A falsa narrativa da milícia digital de que “querem taxar o sol”, esconde, na verdade, um negócio milionário que busca transferir os custos dos subsídios dados graciosamente aos empresários da Geração Distribuída (GD), que vendem essa energia, para as contas da grande maioria da população, que não têm energia solar. Qualquer cidadão minimamente informado sabe que toda isenção fiscal tem um custo, e quando uma parcela da população paga por benefícios a outra parcela, temos aí que se chama de subsídio cruzado.

Consumidores reagem

Uma nota conjunta assinada pela Associação Nacional de Consumidores de Energia (Anace), e o Conselho Nacional dos Consumidores (Conacen), entre outras entidades, informa que não é contra a energia solar, mas que “a energia só é limpa se for justa”. A nota alerta, ainda, que ao analisar a matéria, o Congresso ouça antes a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Tribunal de Contas da União (TCU) e entidades do setor sob pena de o projeto aprovado não virar um “Robin Wood às avessas”.

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