No AM, operação resulta em quatro prisões por exploração sexual de menores

Ação é do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) e ocorreu em todos os estados brasileiros (Divulgação/SSP-AM)

Com informações da assessoria

MANAUS – A operação “Parador 27”, deflagrada pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-AM) nessa quinta-feira, 27, resultou na prisão de quatro pessoas, no Amazonas. A ação é do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) e ocorreu em todos os Estados brasileiros, tendo como objetivo prevenir e combater o crime de prostituição de crianças e adolescentes. Mais de 150 agentes de segurança atuam na operação, sendo policiais civis, militares, bombeiros militares, Ouvidoria e Conselho Tutelar.

De acordo com o relatório policial, uma mulher foi detida após ser flagrada com duas meninas de 14 anos, vítimas de exploração sexual. A suspeita era proprietária de um cortiço onde mantinha as vítimas. Durante fiscalização no Centro de Manaus, cinco crianças em situação de vulnerabilidade foram conduzidas pelos agentes. Ainda na área central da capital, duas crianças em situação de abandono foram resgatadas.

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Duas crianças em situação de abandono foram resgatadas (Divulgação/SSP-AM)

Em uma casa de show, localizada na avenida Tamandaré, uma menina de 15 anos foi flagrada em atividade de prostituição. O responsável pelo local foi detido e conduzido para delegacia. Ao todo, 16 crianças e adolescentes foram resgatadas pelos agentes, 248 pessoas foram abordadas e 42 locais foram fiscalizados, entre feiras, porto, rodoviária, embarcações, quitinetes e casas noturnas nas zonas sul, centro-sul e leste de Manaus durante a ação.

A operação foi deflagrada ainda no município de Presidente Figueiredo (a 117 quilômetros de Manaus) com o apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Foram fiscalizados hotéis e bares, além das abordagens feitas a caminhoneiros.

Além da operação de combate ao crime de exploração sexual, os agentes notificaram estabelecimentos que não estavam cumprindo medidas sanitárias e orientaram donos de embarcações e de hotéis em como proceder em casos de prostituição e crimes contra crianças e adolescentes.

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