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No AM, Pazuello anuncia dia ‘D’ de vacinação e garante 100 milhões de doses aplicadas até junho
O ministro da Saúde alertou ainda que a vacina do Butantã, ainda está sob avaliação técnica. (Arlesson Sicsu/ Revista Cenarium)
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11 de janeiro de 2021
Victória Sales e Carolina Givoni – Da Revista Cenarium
MANAUS – Durante esta segunda-feira, 11, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, esteve em Manaus para instituir prazos para que seja iniciada a vacinação no Brasil. Sem mencionar prioridade de vacinação ao Amazonas, que atualmente está na fase roxa da pandemia de Covid-19, Pazuello declarou haverá um dia ‘D’, ainda em estudo, para vacinação e explicou como deve funcionar a estratégia nacional adotada pelo Ministério da Saúde (MS).
De acordo com o ministro, “das 354 milhões doses garantidas da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) AstraZeneca, 100 milhões serão aplicadas até junho e 110 milhões até dezembro. Lembrando que são doses contratadas”, detalhou Pazuello.
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O ministro da Saúde alertou ainda que a vacina do Instituto Butantan ainda está sob avaliação técnica. E que a imunização ainda está na terceira fase de estudo. “Uma aplicação da dose vai a 71%, isso talvez reduza o nível de contágio da pandemia. E com a segunda dose, a eficácia sobe para 91% ou 92%”, completou Pazuello.
Fase roxa
Vale ressaltar que há sete dias, o Amazonas entrou na fase roxa, por estar com mais de mil pessoas internadas com Covid-19 e ter apresentado recordes de registro para novas internações. A informação foi repassada pela diretora-presidente da Fundação de Vigilância em Saúde (FVS-AM), Rosemary Costa Pinto., que também testou positivo para a doença na última semana.
Em reunião com representantes do Ministério da Saúde e governo do Estado, a diretora-presidente apontou que até a última segunda-feira, 4, o Estado tinha mais de 200 mil casos confirmados de Covid-19 e mais de cinco mil óbitos.
Apelo
Com hospitais lotados e crise no abastecimento de oxigênio, o governador do Amazonas, Wilson Lima, durante encontro com Eduardo Pazuello, pediu para que o Estado pelo menos pudesse receber uma quantidade maior de vacinas.
“Estamos em uma batalha e precisamos e devemos enfrentá-la juntos. Peço que o Amazonas tenha prioridade, pelo menos em número de vacinas. Aqui temos a questão dos ribeirinhos, dos indígenas”, declarou o governador do Amazonas.
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