No Amazonas, CPI da Saúde extrapola competência e ouve publicitário

Por conta da convocação, ficou claro que há um palco político montado em torno da CPI da Saúde. (Reprodução/Internet)

Da Revista Cenarium

MANAUS – A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Saúde da Assembléia Legislativa do Amazonas (ALE/AM) extrapolou a competência que lhe cabe de investigar questões relacionadas ao sistema de saúde do Amazonas e ouviu na tarde desta quarta-feira um dos sócios da agência Mene e Portela, que presta serviços de publicidade para o Governo do Amazonas.

Sem conseguir o resultado esperado com o depoimento, os deputados estiveram prestes a pedir desculpas a Nilio Portela após o ouvirem explicar que o pagamento feito pela empresa dele à pesquisadora Carla Pollake foi por serviços de estudo de comportamento de público em capitais brasileiras.

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Ficou claro com a convocação e o depoimento que há um palco político montado em torno da CPI da Saúde e que os deputados estão mais interessados em criar factoides públicos do que, de fato, mergulhar e destrinchar as grandes questões da saúde no Amazonas.

Não para menos. Os grandes problemas na área tiveram início lá na década de 1990, quando o governador do Estado era Amazonino Mendes, com quem dois dos deputados que integram a CPI da Saúde tem forte ligação política.

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