OAB-AM cria comissão indígena para assegurar proteção dos povos originários; advogada da etnia Kanamari é empossada

Adriana Inori e Fernando Cruz foram nomeados como presidente e vice-presidente da comissão, respectivamente (Jefferson da Silva/OAB-AM)
Com informações da assessoria

MANAUS – A Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Amazonas (OAB-AM) criou a Comissão Indígena e empossou como presidente uma advogada da etnia Kanamari. O ato aconteceu na noite de quinta-feira, 21, na sede da instituição, localizada no bairro Adrianópolis, Zona Sul. Na ocasião, Adriana Inori e Fernando Cruz, foram nomeados como presidente e vice-presidente da comissão, respectivamente.

Para o presidente da OAB-AM, Jean Cleuter Mendonça, o objetivo da comissão é assegurar a proteção dos direitos dos povos indígenas, fiscalizar as pautas análogas em todo Estado, estando sempre atento para defender os povos e as comunidades, pautados no princípio da Constituição Federal, que garante proteção a todos.

“A pauta do indígena ela é muito importante para nós. Os indígenas são os verdadeiros donos dessa terra e eles chegaram antes de nós. A acessibilidade, ela é constitucional, o acesso à Justiça é constitucional e a OAB não pode permitir que os indígenas não tenham acesso à justiça, e essa é uma briga da nossa gestão. A comissão vai fazer um estudo, discutir a melhor abordagem que podemos fazer para construir uma defesa das pautas indígenas. O desafio é grande e nós vamos em frente”, garantiu Jean Cleuter.

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O ato aconteceu na sede da instituição, localizada no bairro Adrianópolis, Zona Sul de Manaus (Jefferson da Silva/OAB-AM)

Segundo a presidente da comissão, Adriana Inori, ela foi a única da família com oportunidade de estudar e se aperfeiçoar para defender as causas indígenas. E essa luta será feita de forma assídua e intransigente.

“Assegurar os direitos fundamentais nessa causa tão importante, que é a causa das etnias, das populações indígenas. Fazer com que nós passemos de vítima para protagonista da nossa história. Nós temos uma história, uma cultura que deve ser protegida, e meu papel é esse, trabalhar em parceria com os órgãos, firmar diálogos e projetos que possam contribuir para as etnias indígenas,” disse.

Adriana Inori, a única da família com oportunidade de estudar e se aperfeiçoar para defender as causas indígenas (Jefferson da Silva/OAB-AM)
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