No Dia da Amazônia, legislação destaca valorização dos povos indígenas
05 de setembro de 2022

Da Revista Cenarium
MANAUS – Nesta segunda-feira, 5, é comemorado o Dia da Amazônia para lembrar a população de um dos patrimônios naturais mais valiosos de toda a humanidade. A data também celebra o Dia Internacional da Mulher Indígena, Lei N° 5492/2021 criada pelo deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), Roberto Cidade (União).
Segundo o parlamentar, sua lei segue a data instituída mundialmente em 1983 – o Dia Internacional da Mulher Indígena, celebrado em 5 de setembro, para guardar na memória coletiva uma situação de enfrentamento e luta pela sobrevivência, vivida pela indígena Aimará Bartolina Sisa, que, juntamente com seu esposo, Túpac Katari, da mesma etnia, comandou uma rebelião contra os conquistadores e dominadores espanhóis, no Alto Peru, região atual da Bolívia, no século 18.
“Sou cabôco desta terra, tenho orgulho das nossas raízes. Essa é uma data para nos lembrar que o racismo contra os indígenas tem impedido que aprendamos e compreendamos esse legado de sabedoria. São saberes e tradições que não podem ser esquecidos, ao contrário, precisam ser valorizados por todos nós que vivemos na Amazônia. Que tenhamos cada vez mais orgulho das
nossas tradições”, destacou.
Cidade lembra ainda que, no Brasil, as mulheres indígenas desempenharam, historicamente, um papel fundamental como agentes de mudança nas famílias, comunidades e na vida do povo.
“Nosso trabalho pelas mulheres amazonenses é diário. Temos várias iniciativas que visam garantir mais segurança e respeito a todas, sejam as mulheres da capital, do interior ou da zona rural. Não só a segurança física e emocional, como a identitária também. Que esta data seja mais uma a fortalecer o nosso compromisso com todas as mulheres do nosso Estado. As mulheres do Amazonas, às indígenas, todo nosso respeito”, afirmou.