No Pará, Marina Silva anuncia volta do programa Bolsa Verde; auxílio será de R$ 600
04 de agosto de 2023

Pricila de Assis – Da Revista Cenarium Amazônia*
MANAUS (AM) – A ministra do Meio Ambiente Marina Silva, juntamente com os ministros das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e o do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, participaram nesta sexta-feira, 4, da abertura dos “Diálogos Amazônicos”. O evento ocorreu em Belém e antecede a Cúpula da Amazônia, que vai reunir chefes de Estado da região nos próximos dias 8 e 9.
A ministra do Meio Ambiente em discurso lembrou que, durante o processo de transição de governo, foi solicitada a ampliação de recursos para comunidades tradicionais no País. “Conseguimos cerca de R$ 200 milhões para o programa Bolsa Verde, um pagamento pelo serviço ambiental que as comunidades tradicionais prestam para proteger a Amazônia”, disse.

Ainda explica que o ‘Bolsa Verde’ consiste num recurso de R$ 600 a cada três meses para as famílias que vivem dentro de reservas. “A bolsa também será direcionada para as famílias que vivem em assentamentos extrativistas e outras modalidades de assentamento especial”, esclarece.
Marina Silva ressalta a importância do Plano Safra. “Vamos trabalhar ombro a ombro. O que queremos é ter, para as populações tradicionais, o mesmo que já demos para os agricultores familiares e grandes produtores”, pontuou.
Ao final de seu discurso menciona quanto a proteção ambiental e do povo. “Queremos o Pró-Floresta para as populações tradicionais. Temos uma comunidade que protege, que preserva. A preservação das florestas do planeta é feita pelos povos indígenas e pelos povos tradicionais. 80% das áreas com florestas que são protegidas são habitadas pelos povos tradicionais” , destaca.
Bolsa Verde
Durante o evento, foi assinado ainda um acordo de cooperação técnica entre os ministérios do Meio Ambiente e Mudança do Clima; do Desenvolvimento Social; e do Desenvolvimento Social para a retomada do programa Bolsa Verde, que fazia pagamentos a famílias em áreas de reserva extrativista e comunidades tradicionais da Amazônia como forma de estimular a preservação da floresta e promover a regeneração de áreas degradadas.
A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, lembrou que, durante o processo de transição de governo, foi solicitada a ampliação de recursos para comunidades tradicionais no país. “Conseguimos cerca de R$ 200 milhões para o programa Bolsa Verde, um pagamento pelo serviço ambiental que as comunidades tradicionais prestam para proteger a Amazônia”.
“O Bolsa Verde consiste num recurso de R$ 600 a cada três meses para as famílias que vivem dentro de reservas e assentamentos extrativistas e outras modalidades de assentamento especial”, explicou. “Vamos trabalhar ombro a ombro. O que queremos é ter, para as populações tradicionais, o mesmo que já demos para os agricultores familiares e grandes produtores”, completou, ao citar o Plano Safra.
“Queremos o Pró-Floresta para as populações tradicionais. Temos uma comunidade que protege, que preserva”, destacou. “A preservação das florestas do planeta é feita pelos povos indígenas e pelos povos tradicionais. 80% das áreas com florestas que são protegidas são habitadas pelos povos tradicionais.”
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