No pior momento da pandemia, Bolsonaro recebe pastor Malafaia para discutir reabertura de templos


15 de março de 2021
No pior momento da pandemia, Bolsonaro recebe pastor Malafaia para discutir reabertura de templos
Reunião tratará de fechamento de templos religiosos durante a pandemia (Isac Nóbrega/PR)

Com informações do Congresso em Foco

O tema do encontro entre o presidente Jair Bolsonaro e o líder evangélico Silas Malafaia, que vai acontecer nesta segunda-feira (15) no Palácio do Planalto, é o fechamento dos templos religiosos durante a pandemia. Os evangélicos estão preocupados com os decretos municipais que veta o funcionamento das igrejas.

Uma fonte da bancada evangélica informou ao portal Congresso em Foco que as igrejas estão com “um problema sério” em São Paulo sobre as medidas que restringem a circulação de pessoas. “Na verdade é em todo o Brasil. “O Bolsonaro achou interessante se reunir com o Silas Malafaia para verificar quais ações jurídicas e políticas ele pode fazer quanto a isso”, disse.

Procurados pela reportagem, outros parlamentares que fazem parte da bancada evangélica não confirmaram presença na reunião. Segundo a fonte do site, Silas Malafaia foi escolhido para tratar deste assunto com Bolsonaro “por ter uma expressão midiática muito boa”.

Bolsonaro X Doria

O problema maior está no Estado de São Paulo, Bolsonaro e Malafaia decidiram manter o assunto ainda em off, mesmo dentro do meio evangélico. De acordo com um dos integrantes, “é para evitar atritos entre Bolsonaro e João Doria”. O presidente e o governador de São Paulo são adversários no enredo das vacinas contra a Covid-19 e em uma possível disputa presidencial nas eleições de 2022.

O deputado Cezinha Madureira (PSD-SP), líder da bancada evangélica na Câmara dos Deputados, disse que não deve participar da reunião entre Silas Malafaia e Bolsonaro, porque está ocupado “na corrida contra a decisão de Dória sobre as igrejas”.

O parlamentar disse que  está preparando as devidas providências jurídicas. “Culto é inviolável”, enfatizou. Outra fonte da bancada disse ao site que a preocupação no meio evangélico não é financeira, mas sim não conseguir exercer as atividades religiosas.

Outro ponto a ser tratado na reunião é oferecer apoio ao presidente Bolsonaro sobre o pronunciamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva feito na última quarta-feira (10). “Ele [Bolsonaro] precisa saber que a bancada está com ele”, concluiu.

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