‘Noçoquém’: cosmovisão Sateré-Mawé inspira mostra de arte digital em Parintins


Por: Cenarium*

04 de setembro de 2025
‘Noçoquém’: cosmovisão Sateré-Mawé inspira mostra de arte digital em Parintins
O projeto Noçoquém é de autoria do artista Glaedson Azevedo e da pesquisadora Irian Butel, aprovado pela Política Nacional Aldir Blanc (PNAB), por meio da Secretaria Municipal de Cultura de Parintins (Reprodução/Arleison Cruz)

MANAUS (AM) – Reconhecida nacionalmente como cidade da arte, Parintins recebeu, no último domingo, 31, a exposição Noçoquém, que traz obras de pintura digital destacando a cosmovisão indígena do povo Sateré-Mawé, consolidando a importância desse território lendário e criativo para a arte e cultura parintinense.

O projeto Noçoquém é de autoria do artista Glaedson Azevedo e da pesquisadora Irian Butel, aprovado pela Política Nacional Aldir Blanc (PNAB), por meio da Secretaria Municipal de Cultura de Parintins. A exposição contou com dez obras.

As obras foram criadas por meio de pesquisa científica, livros, histórias narradas e experiências contadas pelo professor Dr. Josias Sateré (Reprodução/Arleison Cruz)

De acordo com Glaedson, as obras foram criadas por meio de pesquisa científica, livros, histórias narradas e experiências contadas pelo professor Dr. Josias Sateré.

“O projeto busca trazer visibilidade à arte tecnológica parintinense. Ele se estrutura em uma proposta inédita de fazer o diálogo entre a ancestralidade e tecnologia. As obras contam as histórias desse imaginário Sateré-Mawé com técnicas da pintura digital, como as linhas, as texturas, as cores, a luz. Vamos entregar as obras por meio dessa releitura”, disse.

Parintins (AM) recebeu a exposição Noçoquém (Reprodução/Arleison Cruz)

Artistas como Devan Souza, Júnior Fuziel, Sandel Xavier e André Hulk também participam do projeto Noçoquém com obras de pintura digital.

Vale ressaltar ainda que a proposta do projeto é levar a exposição Noçoquém para instituições de ensino em Parintins e à comunidade indígena Sateré-Mawé de Ponta Alegre, no município de Barreirinha (a 330 quilômetros de Manaus), unindo tecnologia com os saberes ancestrais.

“É muita alegria realizar esse projeto. Cumprimos todas as etapas previstas no edital e encerramos isso com muita alegria. Vamos deixar essas obras em exposição em outros lugares também”, disse.

(*) Com informações da Assessoria

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