Justiça do AM expede mandado de prisão para terceiro suspeito por envolvimento na morte de Bruno Pereira e Dom Phillips
17 de junho de 2022
Corpos do indigenista e do jornalista foram encontrados nessa quinta-feira, 16. (BRUNO KELLY/REUTERS)
Déborah Arruda – Da Revista Cenarium
MANAUS – Foi divulgado nesta sexta-feira, 17, o nome do terceiro suspeito de estar envolvido na morte do indigenista Bruno Pereira, ex-servidor licenciado da Fundação Nacional do Índio (Funai), e do jornalista inglês Dom Phillips. Segundo a Polícia Federal, foi expedido um mandado de prisão pela Justiça do Amazonas, para Jeferson da Silva Lima, conhecido como “Pelado da Dinha”, que ainda está foragido.
A “Operação Javari”, que investiga a morte de Dom e Bruno, já resultou na prisão de Amarildo da Costa Oliveira, o “Pelado”, e de Oseney da Costa de Oliveira, nesta semana. Em nota, a Polícia Federal afirmou que seguirá as buscas ao terceiro suspeito, junto à Polícia Civil do Amazonas, e solicitou o apoio da população com informações sobre a possível localização de Jeferson.
“O Comitê de Crise coordenado pela Polícia Federal/AM, informa a existência de mandado de prisão expedido pela Justiça Estadual de Atalaia do Norte em desfavor de Jeferson da Silva Lima, vulgo ‘Pelado da Dinha’, não localizado até o momento. A PF e a PC continuam envidando esforços na localização e prisão do elemento foragido. Solicita, ainda, àquele que tiver alguma informação que venha contribuir com as buscas, que comuniquem as autoridades imediatamente”, afirmou a PF, em nota divulgada à imprensa.
“Operação Javari” investiga morte de Dom e Bruno, em Atalaia do Norte. (Pedro Ladeira/Folhapress)
Identificação de restos mortais
Também, nesta sexta-feira, foi confirmado, após exame de arcada dentária, que os restos mortais recolhidos pela PF pertencem ao jornalista Dom Phillips. A perícia, realizada no Instituto Nacional de Criminalística de Brasília, segue sendo feita nos restos mortais do outro corpo para a identificação da causa e dinâmica da morte. A PF afirmou ainda que aguarda documentos da família e a análise de exames do indigenista Bruno Pereira.
“A confirmação foi feita com base no exame de Odontologia Legal combinado com a Antropologia Forense. Encontram-se em curso os trabalhos para completa identificação dos remanescentes, para a compreensão das causas das mortes, assim como para indicação da dinâmica do crime e ocultação dos corpos”, disse a PF, em nota.
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