Novo presidente do TJAM é eleito em inédita votação plenária online

Da Revista Cenarium

MANAUS –  O Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), elegeu nesta terça-feira, 14, o desembargador Domingos Jorge Chalub Pereira, como novo presidente da Corte, para o biênio 2020-2022. Na sessão plenária online, foi definida a troca de comando do tribunal, que atualmente era presidida pelo desembargador Yedo Simões de Oliveira. A nova gestão de Chalub Pereira, terá inicio no dia 4 de julho.

Na mesma ocasião, as desembargadoras Carla Maria Santos dos Reis e Nélia Caminha Jorge foram aclamadas para ocupar, respectivamente, a Vice-Presidência e a Corregedoria Geral de Justiça do Tribunal, para o mesmo biênio. Ambas não tiveram concorrentes na disputa, a magistrada Carla Reis substituirá o desembargador Wellington Araújo, atual vice-presidente da Corte. Nélia Caminha, por sua vez, sucederá o desembargador Lafayette Vieira Júnior, atual corregedor-geral de Justiça.

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A primeira eleição sessão com voto aberto e de forma online, fica registrada como um marco para a corte amazonense. Chalub Pereira disputou a Presidência com a desembargadora Maria do Perpétuo Socorro Guedes Moura, que obteve quatro votos.

Histórico

Natural de Manaus, Domingos Jorge Chalub Pereira tem 69 anos e é casado com Maria Lúcia Lima e Silva Chalub. Graduou-se em Direito pela Universidade Federal do Amazonas. Foi inspetor regional da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) e, na advocacia, construiu uma trajetória reconhecida nas áreas de Processo Criminal, Civil e Eleitoral.

Na Corte Estadual, já exerceu os cargos de vice-presidente e de presidente (2009 a 2010) e, atualmente, integra a Segunda Câmara Cível, além de coordenar a Escola de Aperfeiçoamento dos Servidores do Tribunal (Eastjam).

Após o resultado da eleição, Jorge Chalub Pereira agradeceu a preferência do colegiado e antecipou que pretende realizar uma gestão participativa com a colaboração dos demais colegas magistrados. “Quero firmar o agradecimento a quem confiou em meu nome. Vou dirigir minha atuação como um parlamentarismo, ouvindo a todos e com a experiência daqueles que já dirigiram a Corte. Também congratulo com a desembargadora Socorro Guedes, minha concorrente no pleito, e dizer que pretendo contar, também, com sua contribuição e com a experiência de quem já foi corregedora geral de Justiça”, ressaltou o magistrado.

“Parabenizo também, as desembargadoras Carla Reis e Nélia Caminha, aclamadas pela Corte para o próximo biênio. Por fim, lembro que não é momento de festividades, pelos tempos difíceis que estamos vivendo, em decorrência da pandemia, mas lembro que ‘o Tribunal enverga, mas não quebra'”, conclui o novo presidente do TJAM.

Vice-presidente e Corregedora Geral de Justiça

A desembargadora Carla Maria dos Santos Reis, é natural de Manaus, possui graduação em Direito e em Pedagogia pela Universidade Federal do Amazonas (Ufam). Além de possuir Mestrado em Direito de Família e das Relações Sociais pela PUC/SP. Em 2010, foi promovida a desembargadora.  Atualmente, integra a Primeira Câmara Criminal do TJAM e coordena o Comitê da Mulher em Situação de Risco.

Já a desembargadora Nélia Caminha Jorge também é nascida em Manaus, e possui formação em Direito pela Ufam, além de ser pós-graduada em Direito Eleitoral e em Direito Civil e Processual Civil. Assumiu o cargo de juíza substituta de carreira do TJAM em 1989, na Comarca de Humaitá. Foi também titular nas Comarcas de Careiro e Careiro da Várzea.

Nas gestões do desembargador João de Jesus Abdala Simões, como corregedor-geral de Justiça e vice-presidente do TJAM, foi designada como juíza Auxiliar. Em março de 2009, foi removida para titularizar a 6.ª Vara Cível e de Acidentes de Trabalho da Capital. Foi designada para atuar como juíza auxiliar na Presidência do TJAM no biênio 2012/2014.

O desembargador Yedo Simões de Oliveira, ao final da eleição, desejou uma gestão profícua aos magistrados eleitos e mencionando o momento presente, de isolamento social e demais providências para minimizar os impactos ocasionados pela pandemia da Covid-19, disse que o Tribunal precisa de união, engajamento e solidariedade.

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