Novo superintendente da PF, no AM, defende combate a crimes ambientais


01 de março de 2023
Novo superintendente da PF, no AM, defende combate a crimes ambientais
Umberto Ramos Rodrigues, novo superintendente da Polícia Federal no Amazonas (Raphael Alves/TJAM)
Gabriel Abreu – Da Revista Cenarium

MANAUS – O delegado federal amazonense Umberto Ramos Rodrigues tomou posse nesta quarta-feira, 1° de março, como novo superintendente da Polícia Federal do Amazonas (SRPF-AM). Ele assume cargo substituindo o delegado Eduardo Fontes. Em discurso, o novo titular defendeu uma polícia com protagonismo no combate às ações criminosas que atuam contra o meio ambiente e a biodiversidade da Amazônia.  

Umberto Ramos foi nomeado para o cargo no dia 18 de janeiro, pelo diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues. A cerimônia aconteceu no Auditório do Ministério Público do Amazonas (MP-AM). Além do diretor-geral, a cerimônia contou com a participação de outras autoridades do Estado, como o governador do Amazonas, Wilson Lima (União), e o prefeito de Manaus, David Almeida (Avante).

“Nós teremos uma gestão proativa, por meio do protagonismo da Polícia Federal, com responsabilidade. A nossa instituição exercerá o seu papel constitucional, legal, dentro do devido processo de investigação. Pautando uma polícia de Estado, uma polícia que investiga fatos, e não pessoas, e que deve ser instrumento de Estado, garantidor dos direitos constitucionais e nunca violador. Uma polícia, portanto, republicana e justa”, defendeu o delegado.

O novo superintendente afirmou que a sua gestão trabalhará, “fielmente”, no combate à corrupção, aos desvios de recursos públicos, ao tráfico de drogas e crimes conexos, na defesa incansável do meio ambiente e da biodiversidade da Amazônia.

Umberto Ramos Rodrigues assinando o termo de posse durante a cerimônia (Divulgação)

“Faremos um enfrentamento contínuo das ações criminosas que atuam contra o Meio Ambiente e a biodiversidade e que vitimam os povos indígenas e comunidades tradicionais. Nesse aspecto, fica uma saudação muito especial, as comunidades indígenas e as lideranças indígenas e dos povos tradicionais do Vale do Javari, com os quais tive o prazer de compartilhar momentos singulares na minha vida profissional e pessoal, nesse último final de semana”, afirmou Ramos, que esteve na Comitiva da última segunda-feira, 27, na região onde foram mortos o indigenista Bruno Pereira e o jornalista Dom Phillips.

O diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, destacou que a Superintendência da PF, no Amazonas, é uma unidade extremamente estratégica, “pois vivemos em uma época em que poucos assuntos são tão sensíveis e relevantes como a questão ambiental”.

Andrei Rodrigues salientou as qualidades do novo superintendente, como experiência, competência e legitimidade para dirigir tal unidade, não só pela sua história pessoal e profissional, na região, mas por ser um grande conhecedor de toda a Polícia Federal.

Andrei Rodrigues – diretor-geral da PF (Divulgação/PF)

O doutor Umberto é um dos quadros mais qualificados que temos na nossa instituição, tem experiência vasta já fora e dentro da PF. É um técnico e um profissional capacitado e escolhido por essas habilidades e por essas suas características e eu tenho certeza que vai conduzir a superintendência tão bem como o Dr. Eduardo [ex-superintendente] que sai, agora, assim como a gente, procurando melhorias”, afirmou Andrei Rodrigues.

Perfil

Umberto Ramos iniciou a carreira na Polícia Federal há mais de 20 anos, como delegado de Polícia Federal, na Superintendência da PF, no Amazonas, onde exerceu os cargos de chefe da Delegacia de Polícia de Imigração; chefe da Delegacia de Repressão a Drogas; Delegado Regional de Combate ao Crime Organizado; e Representante da Interpol. Na Superintendência da PF, em Goiás, foi Delegado Regional Executivo, até assumir a função de Superintendente Regional naquele Estado.

Em Brasília, foi chefe substituto do Serviço de Análise de Dados de Inteligência Policial da Coordenação-Geral de Repressão a Entorpecentes; coordenador-geral da Coordenação Geral de Repressão a Drogas da Diretoria de Combate ao Crime Organizado; coordenador-geral da Coordenação Geral de Defesa Institucional (atual Coordenação Geral de Repressão a Crimes contra os Direitos Humanos); diretor de Inteligência Policial e chefe de Gabinete da Direção-Geral.

Por fim, assumiu a diretoria da Academia Nacional de Polícia, onde permaneceu até ser convidado para ocupar a titularidade da Superintendência Regional no Amazonas.

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