‘O que importa é tomar a vacina’, diz agricultor em mutirão de vacinas no interior do AM

(Revista Cenarium)
Marcela Leiros – Da Revista Cenarium

MANAUS – “Não importa a marca, o que importa é tomar a vacina”, a mensagem é do agricultor Inácio Francisco de Freitas, de 50 anos, morador do município de Rio Preto da Eva. A cidade, distante 57 quilômetros da capital amazonense, recebeu o sexto mutirão de vacinas contra a Covid-19 no Estado, neste sábado, 3.

O município tem cerca de 34 mil habitantes e, inicialmente, o público alvo do mutirão foi pessoas com 25 anos de idade ou mais. Porém, no início da tarde deste sábado, o governador Wilson Lima (PSC), anunciou a redução da faixa etária, para 20 anos ou mais.

A vacinação ocorre em três pontos, no sistema drive thru e a pé. A meta é vacinar três mil pessoas. Entre elas, estava o agricultor Inácio Freitas, que recebeu a primeira dose da vacina no ginásio Dayson Siqueira, no centro de Rio Preto da Eva.

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O agricultor Inácio Francisco de Freitas, de 50 anos, morador do município de Rio Preto da Eva (Jander Souza/Revista Cenarium)

A principal mensagem dele se referiu à preferência que algumas pessoas têm tido por determinadas vacinas. Mas Inácio afirmou que se importa com a responsabilidade pela saúde de si e dos outros. “Não importa a marca, o que importa é tomar a vacina. Tem muita gente que não está tomando vacina, e tem muita gente que está escolhendo a marca. Agora que tomei a vacina, eu vou para casa tranquilo, fazendo a minha parte, protegendo a minha família e das outras pessoas também”, disse Inácio.

Força-tarefa

O mutirão teve a presença do governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC). A ação recebeu destaque do chefe do Executivo Estadual, que pontuou a grande força-tarefa empreendida para a realização do evento, assim como a importância de fazer um “cinturão da imunização”. Os outros mutirões foram realizados em Manacapuru, Novo Airão, Parintins e Manaus.

“A gente faz isso porque há uma proximidade muito grande com a capital e sabemos da ligação comercial que a capital tem com a China, Europa e com os Estados Unidos, em razão do Polo Industrial. Então há uma necessidade de criar esse ‘cinturão de imunização’ até para evitar que o vírus se propague para outros municípios do interior do Amazonas”, disse Lima.

O governador do Amazonas Wilson Lima destacou que a ação faz parte do “cinturão de imunização”(Jander Souza/Revista Cenarium)

O governador destacou ainda que a força-tarefa em todo o Estado já tem apresentado resultado. Pelo menos 15 municípios já vacinam pessoas acima dos 18 anos. Quanto a outros mutirões, o planejamento ainda está em andamento. “Isso depende do cronograma do envio das doses pelo governo federal. Muitos municípios já conseguiram avançar muito. Além disso, estamos agindo em situações pontuais, em locais que ainda têm dificuldade em agilizar nesse processo”, pontuou.

Vacinas vencidas

Durante o evento, onde a população compareceu em “peso” para vacinar, Wilson comentou sobre a situação das vacinas vencidas supostamente aplicadas no Amazonas, informação divulgada pela Folha de São Paulo nessa sexta-feira, 2. “Aqui no Estado do Amazonas não há registro de aplicação de vacinas vencidas. Não há necessidade de quem se vacinou voltar para tomar vacina, quem está divulgando qualquer coisa nesse sentido está agindo de má-fé”, reforçou o governador.

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