Olimpíada valoriza história e cultura afro-brasileira, africana e indígena

A prova tem como foco principal as relações étnico-raciais e a valorização cultural (Divulgação)
Carol Veras – Da Revista Cenarium

MANAUS (AM) – Promovida pela Associação Brasileira de Pesquisadores Negros (ABPN), a Olimpíada Brasileira de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena (Oberei) está com inscrições abertas até esse sábado, dia 15. A iniciativa tem como objetivo promover o conhecimento e a valorização das tradições culturais, histórias e saberes das comunidades tradicionais.

O processo ocorrerás da seguinte forma: estudantes realizarão atividades em equipe, baseadas na cooperação e na perspectiva da filosofia Ubuntu, com um tutor mediando as atividades junto às equipes. Cada instituição participante escolherá a proposta com que vai se inscrever, contribuindo como ente formador e formador no processo de letramento étnico-racial da comunidade escolar.

Voltada para estudantes e professores de escolas públicas de todo o País, a prova tem como foco principal as relações étnico-raciais e a valorização cultural. Todas as etapas serão realizadas em equipes compostas por alunos e um(a) professor(a) mediador(a).

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“Com base nas Leis 10.639/03 e 11.645/08, esta iniciativa visa fortalecer a implementação das diretrizes curriculares, incentivar o interesse dos(as) estudantes pela história da diáspora africana e dos povos originários, e desmistificar mitos relacionados às cotas étnico-raciais” comenta a ABPN, no site oficial do projeto.

A olimpíada é conduzida pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI). A divulgação e promoção da competição são realizadas por meio de redes sociais e mídias digitais.

As equipes vencedoras de cada fase serão premiadas com troféus ou medalhas em reconhecimento ao seu desempenho. Essa modalidade de premiação motiva os participantes a se dedicarem ainda mais e a valorizarem a importância das relações étnico-raciais em diferentes aspectos da sociedade.

As escolas bem colocadas receberão menções honrosas, reconhecendo seu mérito como espaços de formação e reflexão sobre a temática étnico-racial. Além disso, cada instituição com um ranking alto receberá o selo de escola antirracista. Os professores receberão certificados de participação, destacando seu envolvimento na promoção do debate sobre as questões étnico-raciais no Brasil.

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