Olimpíadas devem banir países que criminalizam LGBTs de competir, diz Tom Daley

Estima-se que mais de 60 países criminalizam a existência de pessoas LGBTQIAP+(Reprodução/ Internet)

Com informações do Portal IG

O atleta britânico Tom Daley afirmou que os Jogos Olímpicos deveriam banir países que penalizam pessoas LGBTQIAP+ com a pena de morte. Daley, que foi medalhista nas Olimpíadas de Tóquio, afirma que é necessário criar mudanças em vez de apenas destacar as políticas anti-LGBTs desses países.

“Quero fazer disso minha missão para que antes das Olimpíadas de Paris os países onde pessoas LGBTQIAP+ são punidas com a morte não tenham permissão para competir nas Olimpíadas”, afirmou. O pedido foi feito ao receber um prêmio no Attitude Awards 2021.

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A mesma crítica foi direcionada à Fifa, que vai sediar a Copa do Mundo de 2022 no Catar. Por lá, decretar pena de morte para homossexuais está dentro da lei. No entanto, não há registros de que isso tenha sido realizado em algum momento. “Acho que não deveria ser permitido que um evento esportivo fosse sediado em um País que criminaliza os direitos humanos básicos”, protestou.

Criminalizados

De 1964 a 1988, o Comitê Olímpico Internacional (COI) proibiu a África do Sul de competir nos Jogos por causa do apartheid, mas geralmente não cede aos apelos para banir as nações por razões políticas ou de direitos humanos.

Estima-se que mais de 60 países criminalizam a existência de pessoas LGBTQIAP+ e relacionamentos homoafetivos em seus territórios. Alguns exemplos, atualmente, são Irã, Afeganistão e Arábia Saudita.

Daley é gay e ganhou notoriedade nos últimos jogos por seu hobby de tricotar enquanto assistia aos jogos. Ele se destacou ao conquistar medalhas de bronze, prata e ouro, sendo essa última na categoria de saltos ornamentais. A medalha foi dedicada à comunidade LGBT. “Espero que qualquer jovem LGBT por aí possa ver que não importa o quão sozinho você se sinta agora, você não está sozinho”, afirmou naquele momento.

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