Com informações da ONU News
A Organização Mundial de Saúde (OMS), agência subordinada à Organização das Nações Unidas (ONU), confirmou, nesta quarta-feira, 1º, que existe grande chance da variante Ômicron continuar se espalhando pelo mundo. Evidências preliminares sugerem que esta variante tem potencial de escape imunológico e é, possivelmente, mais transmissível na comparação com as outras variantes. Ainda assim, a epidemia de SARS-CoV-2 continua caracterizada pela predominância da variante Delta. Nesta quarta-feira, na sede da OMS, em Genebra, aconteceu o encerramento da sessão especial da Assembleia Mundial da Saúde, um encontro de três dias que focou na resposta ao novo coronavírus.
O diretor-geral da agência, Tedros Ghebreyesus, elogiou a criação de um órgão de negociação intergovernamental para levar à criação de um acordo internacional sobre a prevenção de pandemias, preparação e respostas. A primeira reunião foi marcada para março de 2022.
Fim da Covid-19 é escolha
Aos países, Ghebreyesus afirmou ter apenas um único pedido: “acabem com esta pandemia”. Ele lembrou que o vírus já deu sinais de que não irá simplesmente desaparecer e, por isso, “acabar com a pandemia não é questão de chance, mas sim uma questão de escolha”.
O chefe da OMS solicitou aos países que já têm 70% da população vacinada que sigam o exemplo da Suíça e enviem doses para os mecanismos Covax e Avat, encarregados de levar os imunizantes às nações de renda baixa, como a África.
Tedros também defende que os países “removam todas as barreiras para o aumento da produção de vacinas, para que compartilhem as tecnologias e conhecimentos e para que renunciem aos direitos de propriedade intelectual”.
O diretor-geral da OMS pediu ainda aos Estados-membros para aumentarem a vigilância, os testes, o sequenciamento e a comunicação sobre as novas variantes, e para que não penalizem os países que façam isso.