Jarleson Lima – Da Revista Cenarium*
MANAUS – A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou nessa quinta-feira, 30, a atualização das diretrizes de recomendações em viagens. No documento, publicado no site da instituição, a OMS negou a existência de técnica de “risco zero” para viajantes. De acordo com o órgão, contextos locais da pandemia devem ser levados em consideração.
Para a OMS, viagens internacionais são as mais complexas nessa situação. “Não existe ‘risco zero’ quando se considera a importação ou exportação em potencial de casos no contexto das viagens internacionais”, disse a entidade por meio da mais recente diretriz.
Uma onda de infecções novas em muitas partes do mundo induziu nações a readotarem restrições de viagem, inclusive exames e quarentenas obrigatórias para passageiros de chegada.
Em junho, a OMS disse que atualizaria suas diretrizes de viagem antes das férias de verão do hemisfério norte, já que o informativo da Organização pode ser usado por governos e indústrias como auxiliar na formulação de políticas, mesmo não sendo absoluto.
A atual diretriz de viagem obteve poucas mudanças em relação às orientações anteriores, que também incluíram conselhos para o controle de infecções aplicáveis a outras situações, como praticar distanciamento social, usar máscaras, lavar as mãos e evitar tocar o rosto.
A OMS estimulou todos os países a realizarem suas próprias análises de risco-benefício antes de suspenderem qualquer uma ou todas as restrições de viagem sugeridas. As autoridades deveriam levar em conta os padrões locais de epidemiologia e transmissão, além de medidas de saúde nacional e de distanciamento social já em vigor.
Nações que escolherem submeter todos os passageiros de chegada a quarentenas deveriam fazê-lo depois de avaliar os riscos e considerar as circunstâncias locais: “É importante que os pontos de entrada como portos, aeroportos e fronteiras terrestres tenham as capacidades sanitárias adequadas para fazer testes, isolar casos e colocar em quarentena seus contatos”, disse.
(*) Com informações da Reuters
Compartilhe:
Comentários