Operação combate extração ilegal de ouro na Terra Indígena Sararé no Mato Grosso


15 de dezembro de 2023
Operação combate extração ilegal de ouro na Terra Indígena Sararé no Mato Grosso
Polícia Federal (PF) conclui a Operação Mamon, na Terra Indígena (TI) Sararé, nesta sexta-feira, 15 (Divulgação/Polícia Federal)
Da Revista Cenarium Amazônia*

BRASÍLIA (DF) – Após três dias de incursões pela floresta, a Polícia Federal (PF) e o Exército brasileiro concluíram a Operação Mamon, deflagrada com objetivo de reprimir os ilícitos ambientais de extração ilegal de ouro e usurpação de bens da União na Terra Indígena (TI) Sararé, localizada no município mato-grossense de Pontes e Lacerda.

A participação do Exército está no âmbito da Operação Ágata Fronteira Oeste 2, e busca, além de retirar garimpeiros da região – onde atuam, ilegalmente, segundo a PF – inutilizar maquinários e destruir utensílios utilizados para a atividade.

“Foram utilizadas aeronaves para o acompanhamento e proteção das equipes que atuaram em solo. Durante as buscas aéreas foram localizados maquinários e petrechos utilizados pelos criminosos, muitos dos quais estavam escondidos nas matas”, informou por meio de nota a PF.

Operação queima maquinário utilizado pelos criminosos (Divulgação/Polícia Federal)

Dezessete pás carregadeiras e 17 motores de dragagem foram inutilizados, medida adotada para evitar o uso ou o aproveitamento indevido para dar continuidade à atividade criminosa. Os investigadores localizaram também diversas estruturas de madeira usadas pelos garimpeiros como bases.

Segundo a PF, estima-se um prejuízo da ordem de R$ 20 milhões para os criminosos.

Dois mandados de busca e apreensão foram cumpridos “em propriedades rurais que fazem limite com a TI Sararé, para apuração de indícios de que sejam utilizados como base para os criminosos e acesso ilegal ao território indígena, tanto de pessoas quanto dos maquinários”.

“As investigações continuam, daqui para frente, para análise dos elementos colhidos durante as buscas, com a finalidade de identificar os financiadores dessa atividade ilegal, além de descapitalizar as organizações criminosas que, ao atuarem com impactos sobre a Terra Indígena Sararé, causam danos ambientais irreversíveis”, complementou a nota.

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(*) Com informações da Agência Brasil

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