Padrão de vida no divórcio

Como é de conhecimento de todos,  o divórcio, em regra, implica na separação física do casal.

Enquanto casados, eram  duas pessoas, ou seja, duas fontes de renda sustentando uma única casa.

Após o divórcio, cada um vai para uma casa, portanto, cada um passa a sustentar sua própria residência.

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Quando há filhos, o genitor que não tem residência fixa com o filho passar a arcar com um percentual das despesas do filho em relação à moradia na casa do outro cônjuge.

Antes eram dois salários para um aluguel. Agora, cada salário paga cada aluguel (ou prestação de casa). Era UMA despesa de condomínio, UMA conta de luz (pode abaixar um pouquinho, mas não tanto), UMA prestação de tv a cabo, UMA prestação de internet, UMA prestação de netflix (supondo uma família classe média). E assim vai…

Então, por óbvio, o padrão de vida de cada um dos cônjuges diminui, está claro?

Sabe por que estou fazendo este artigo dizendo isto, que é óbvio?

Porque as pessoas esquecem  disso.

Portanto, a única forma de o padrão de vida retornar a ser o mesmo, será com o aumento da remuneração de cada um dos ex-cônjuges.

Desta forma, lembrem  de sopesar a parte financeira antes de decidir pelo divórcio, até mesmo para que o casal se programe financeiramente evitando surpresas futuras.

Envie este artigo para algum amigo seu  que esteja pensando em se divorciar e esteja precisando encarar umas verdades!

Flávia Oleare é advogada civilista, especialista em direito de família e sucessões. É membro da Comissão de Direito de Família e Sucessões da OAB/ES. Sócia do escritório Oleare e Torezani Advocacia e Consultoria (www.oleareetorezani.com.br) email: [email protected]

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(*)Flávia Oleare é advogada civilista, especialista em direito de família e sucessões. É membro da Comissão de Direito de Família e Sucessóes e da Comissão de Idosos da OAB. Sócia do escritório Oleare e Torezani Advocacia e Consultoria.

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