Padrasto e mãe de menina de sete anos são presos por estupro e omissão
Por: Cenarium*
04 de abril de 2025
MANAUS (AM) – A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), por meio da 70ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de Juruá, a 674 quilômetros de Manaus, cumpriu, nessa quinta-feira, 3, mandados de prisões temporárias de um homem de 30 anos de idade, que não teve o nome divulgado, por estupro coletivo contra a enteada de 7 anos. A polícia também prendeu a mãe da criança, uma mulher de 26 anos, por omissão e falso testemunho.
Segundo o delegado Bruno Rafael Nunes, da 70ª DIP, as investigações iniciaram após a criança dar entrada em um hospital do município se queixando de dores abdominais e febre no dia 17 de março deste ano. Durante o atendimento, a equipe médica realizou exames clínicos ginecológicos quando foi constato que a criança teria sido vítima de violência sexual.

“As investigações iniciaram através de uma demanda do Conselho Tutelar após a esculta especializada quando narrou que foi vítima de estupro coletivo do seu padrasto que era menor na época, do seu primo de 10 anos e desse nacional que é maior”, afirmou o delegado.
Segundo o delegado, foi realizada uma segunda escuta especializada, três dias depois da realização dos exames e de forma espontânea, a criança afirmou que a mãe determinou que ela contasse uma falsa história, senão o seu padrasto seria preso.
“Com as informações obtidas, e o importante apoio de toda rede de proteção à criança e ao adolescente do município, representamos pela prisão temporária do padrasto como autor do crime, e da mãe pela omissão dos fatos e falso testemunho. Eles foram presos no bairro Tancredo Neves, no município. As investigações continuaram para delimitar a culpabilidade de cada um no crime”, disse Nunes.
O homem deve responder por estupro de vulnerável e a mãe da criança por omissão e falso testemunho. Ambos estão à disposição da Justiça.