Pandemia entra na lista de critérios sobre gastos no fim de ano

Gastos com o 13º salário deverão ser utilizados com inteligência pelos consumidores. (Reprodução/ Internet)

Victória Sales – Da Revista Cenarium

MANAUS – Com a chegada do fim de ano, a economia doméstica vira tema obrigatório, principalmente entre as famílias que chegam ao mês de dezembro com dívidas como a maior preocupação. Em conversa exclusiva com a CENARIUM, a vice-presidente do Conselho Federal de Economia, Denise Kassama, alertou para os gastos feitos com o 13º salário, diante das festas de fim de ano e com o planejamento para o ano que vai começar.

De acordo com Denise, agora, mais do que nunca, prudência é a palavra de ordem para as comemorações. “A pandemia sinaliza que está indo embora, mas a crise econômica ainda vai ficar por aí. Fazer compras para o Natal sempre é tentador, aproveitar o 13º para comprar uma TV ou reformar a casa também”, explicou.

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Gastos com o 13º salário devem ser voltados à organização financeira. (Reprodução/ Internet)

A economista relata que por mais que tenha apanhado com a crise, sempre tem alguém propenso a consumir e do ponto de vista macroeconômico é importante também. “O Natal é uma data importante para o comércio. Gera empregos e mobiliza a indústria, o problema são os excessos”, destacou.

Kassama alerta afirmando que não é o momento apropriado para criar novas dívidas, achando que, em breve, as coisas vão melhorar. “Cabe, portanto, cada um analisar seu orçamento pessoal e, assim, dimensionar a sua capacidade de gastos. Eu, particularmente, estou no grupo das pessoas que vão pagar as dívidas e buscar alternativas mais rentáveis para comprar os presentes de Natal”, disse.

Denise Kassama, vice-presidente do Conselho Federal de Economia, pede cautela nos gastos do fim de ano. (Foto: Divulgação)

Consumo

De acordo com a pesquisa “Consumer Insights for the 2021 Holiday Shopping Season Survey” (Insights do consumidor para a pesquisa da temporada de compras de fim de ano de 2021) da empresa Outbrain consumidores entre 18 e 35 anos são mais propensos a aumentar o orçamento neste período de fim de ano e os consumidores com mais de 56 anos têm mais probabilidade de manter a tradição de consumir um pouco mais nesse período festivo.

Itens que incentivam a compra

No mundo, 52% dos consumidores destacam que a velocidade de entrega atua como um dos principais fatores durante a decisão na hora de comprar algum produto. Em seguida, o valor do frete, com desconto ou grátis, chegando a 38%. Valores de marca, acessibilidade e disponibilidade da marca também seguem entre os requisitos para adquirir um produto, principalmente no período de fim de ano.

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