Para Arthur, presidente falha em desmonte de ministros durante pandemia

A decisão consta na publicação do Diário Oficial do Município (DOM) de quarta-feira, 30 (Alex Pazuello/ Semcom)

Da Redação

O prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto (PSDB), lamentou, nas redes sociais, sobre a saída do ex-juiz Sérgio Moro da pasta de Justiça do governo federal, afirmando um desmonte no governo permitido pelo presidente da República em plena pandemia. “Sai Mandetta, sai Moro, sairia Guedes? É o desmonte do Brasil?”, indagou.

Para Arthur, que já foi ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, Moro tinha papel importante no combate à corrupção, e que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) perder poder de realização. “O que o presidente está fazendo? Só fica quem é obediente? É a política da obediência que está sendo trabalhada? O presidente errou e perdeu a sua última carta efetiva de realizações, que era o ministro Moro”, avaliou.

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Sobre um possível pedido de impeachment de presidente, o prefeito se posicionar contrário, ao afirmar que “não pode virar tradição no Brasil tirar um presidente em meio ao seu mandato”. Também fez um apelo à união de forças nas diferentes frentes do poder público para minimizar os efeitos pandêmicos nacionais. Nesta semana, o Brasil registrou mais de 3.400 mortes por Covid-19.

“O Brasil está em situação de calamidade pública, decretada pelo presidente, e durante essa situação não é para ficar demitindo seus melhores ministros, é para ter pulso de administrar sua equipe. Estamos combatendo um inimigo invisível e é momento de mostrar união e liderança, não de desmontar o governo. O Brasil é maior que o presidente Bolsonaro, é maior que eu, maior que o Moro, é maior que tudo. O Brasil resiste a tudo e um dia vai atingir seu grande destino”, concluiu.

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