Pará lidera ranking em geração de empregos na Amazônia Legal, segundo Caged
Iury Lima – Da Revista Cenarium
VILHENA (RO) – O Pará lidera o ranking em geração de empregos entre os Estados da Amazônia Legal, segundo dados divulgados nesta semana pelo Sistema do Cadastro Geral de Empregos e Desempregos (Caged) do Ministério da Economia (ME). No mês de maio, foram 31.805 mil admissões, com geração de novos 8.685 mil empregos com carteira assinada.
Na segunda e terceira posições, respectivamente, estão Mato Grosso, com 7.208 mil admissões e Amazonas com 3.843 mil vagas novas. O Maranhão continua a lista com 3.557 mil empregos, bem como Tocantins com 1.653 mil gerações de vagas. Os três últimos que fecham a lista são os Estados do Acre, com 1.584 mil vagas, seguido de Rondônia, com 1.298 mil empregos, Amapá com 481 e Roraima, 256.
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Posição
Estado
Saldo
1º
Pará
8.685
2º
Mato Grosso
7.208
3º
Amazonas
3.843
4º
Maranhão
3.557
5º
Tocantins
1.653
6º
Acre
1.584
7º
Rondônia
1.298
8º
Amapá
481
9º
Roraima
256
Dados de empregabilidade referentes ao Caged (Reprodução/Caged)
Movimentação
No saldo do Estado do Pará, como resultado da movimentação entre admissões e desligamentos, a maioria do grupo é formada por 6.765 mil homens, enquanto que as mulheres ocupam 1.920 mil desses novos postos de trabalho. Ainda no saldo positivo, a maior parte dos indivíduos estudou até completar o ensino médio, sendo 5.879 mil pessoas em face das 389 que têm curso superior completo, além de 46 trabalhadores que estão em nível de analfabetismo. Já a faixa etária mais beneficiada foi a de 18 a 24 anos.
A atividade econômica que obteve mais saldo positivo foi a da Construção, com 3.041 mil mais contratações do que demissões. Em seguida vem o setor de Serviços, com 2.032 mil novos empregos, Comércio, que gerou 1.919 mil vagas, Indústria , com 1.221 mil novos contratos e Agropecuária, que abriu oportunidades para 772 trabalhadores.
Idades
Idade
Saldo
Até 17 anos
231
18 a 24 anos
3.434
25 a 29 anos
1.174
30 a 39 anos
2.199
40 a 49 anos
926
50 a 64 anos
273
65 anos ou mais
-92
Dados de empregabilidade referentes ao Caged (Reprodução/Caged)
Admissões e desligamentos
Ainda no segundo maior Estado da Amazônia Legal, Pará, o ensino médio completo também aparece como o nível de escolaridade mais presente no total de admissões realizadas no período: 19.967 mil. Já a faixa etária com maior grupo de novos trabalhadores com carteira assinada foi a de 30 a 39 anos: 9.904 mil pessoas. Esta foi, também, a faixa etária que mais foi prejudicada com os desligamentos, sendo 7.705 mil indivíduos deixando seus postos de trabalho.
Dos 23.120 paraenses que saíram de suas funções, 16.508 eram homens e 6.612, mulheres. Por grau de instrução, quem tinha, no máximo, ensino médio completo, compôs o bolo que mais foi afetado pelos desligamentos, formado por 14.088 mil trabalhadores.
Demais Estados
Na Amazônia Legal, Mato Grosso e Amazonas aparecem na vice-liderança, ocupando a segunda e terceira posições, respectivamente. Mato Grosso teve saldo positivo de 7.208 mil postos de trabalho, enquanto que no Amazonas o saldo foi de 3.843 mil empregos gerados.
O setor de serviços foi o que mais teve contrações do que demissões nos Estados do Amazonas, com saldo de 1.710 mil empregos; o Acre, com 1.058 mil e, Roraima, que registrou 202 vagas preenchidas. Já o setor mais expressivo no Maranhão e no Tocantins foi o da Construção, com 1.180 mil e 448 mais empregos formalizados do que finalizados, respectivamente, enquanto que em Rondônia e no Amapá, foram 656 e 272 mais empregos gerados do que demissões no Comércio.
Cenário nacional
Em todo o Brasil, no mesmo mês, o saldo foi de 280 mil empregos formais, como resultado das 1.545.715 admissões e 1.268.049 desligamentos, superando a marca de 1 milhão de empregos criados nos primeiros cinco meses de 2021. Feito que para o Ministério da Economia, significa que o País “voltou a ganhar fôlego”.
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