Paralimpíadas: cinco das nove medalhas conquistadas para o Brasil são de atletas negros

Com essas vitórias, o Brasil saltou da décima para sexta posição no ranking das Paralimpíadas(Reprodução/Olimpíada Todo Dia)

Com informações do Portal Alma Preta

TÓQUIO – O desempenho dos atletas do Brasil nas Paralimpíadas de Tóquio já trouxe nove medalhas para o país, sendo cinco delas conquistadas por desportistas negros. Os paratletas Silvânia Costa e Wallace Santos ganharam o ouro no atletismo, seguidos de Washington Júnior, que conquistou o bronze no arremesso de peso. Na natação, Wendell Belarmino alcançou o ouro e a paratleta Carol Santiago ficou com o bronze.

Com essas vitórias, o Brasil saltou da décima para sexta posição no ranking das Paralimpíadas, que vai até 05 de setembro. Na modalidade salto em distância T11, para atletas cegos, Silvânia Costa se consagrou como bicampeã paralímpica e atual recordista mundial. O salto, que garantiu a vitória, foi de 5m.

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Ainda no atletismo, na categoria T47 das Paralimpíadas, referente aos 100m rasos para pessoas com deficiência nos membros superiores, Washington Júnior alcançou a terceira posição, com 10s68. O paratleta testou positivo para Covid-19 às vésperas do embarque para o Japão, mas conseguiu se recuperar a tempo de disputar as provas e conquistar o bronze para o Brasil.

O quarto ouro do atletismo brasileiro veio pelo desempenho do atleta negro Wallace Santos, que alcançou a marca de 12,63m no arremesso do peso na modalidade F55, reservada para desportistas cadeirantes.

Wendell Belarmino alcançou o lugar mais alto do pódio nos 50m livre da classe S11 para nadadores com deficiência visual. O brasiliense de 23 anos chegou às Paralimpíadas de Tóquio dizendo que queria “se divertir e chegar ao pódio”, e acabou levando a segunda medalha de ouro da natação em sua primeira final paralímpica da vida. Wendell Belarmino marcou 26s03 nos 50m livre.

Já o bronze, conquistado por mais uma paratleta negra do Brasil, e também terceira medalha da natação brasileira nas Paralimpíadas, pertence à Carol Santiago, terceiro lugar nos 100m costas S12, categoria voltada para pessoas com deficiência visual.

Ainda sem medalha, mas na disputa pelo pódio, o atleta negro Rene Pereira venceu sua bateria no skiff simples PR1 nessa sexta-feira, 27, e avançou direto à final da classe para remadores com função mínima ou nenhuma função de tronco que impulsionam o barco principalmente por meio da função de braço e ombro.

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