Paraná Pesquisas: Lula lidera todos os cenários para 2026


Por: Fred Santana

27 de outubro de 2025
Paraná Pesquisas: Lula lidera todos os cenários para 2026
Lula lidera em todos os cenários estimulados de primeiro turno e aparece à frente em todas as simulações de segundo (Ricardo Stuckert/PR)

BRASÍLIA (DF) – O Instituto Paraná Pesquisas divulgou, nesta terça-feira, 27, o resultado de sua Pesquisa de Opinião Pública Nacional sobre a Situação Eleitoral para o Executivo Federal, realizada entre os dias 21 e 24 de outubro. Os dados indicam que o atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), lidera em todos os cenários estimulados de primeiro turno e aparece à frente em todas as simulações de segundo turno contra potenciais adversários.

Entre os nomes citados na pesquisa, além do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, aparecem Jair Bolsonaro (PL), Michelle Bolsonaro (PL), Tarcísio de Freitas (Republicanos), Flávio Bolsonaro (PL), Ciro Gomes (PSDB), Ratinho Júnior (PSD), Romeu Zema (NOVO) e Ronaldo Caiado (União Brasil).

Liderança de Lula

Na pesquisa espontânea, quando não são apresentados nomes de candidatos, Lula registra 24,0% das intenções de voto. O ex-presidente Jair Bolsonaro aparece em segundo lugar, com 16,3%. Uma fatia significativa, de 48,8%, dos eleitores declara não saber ou não ter opinado.

Espontânea para presidente nas eleições 2026 (Reprodução/Paraná Pesquisas)

Nos cenários estimulados de primeiro turno, Lula mantém a liderança, com patamares de intenção de voto entre 37,0% e 37,6%, resultado consistente nas quatro simulações apresentadas. No Cenário 1, que inclui Jair Bolsonaro (31,0%), a diferença a favor de Lula é de 6,0 pontos percentuais. Quando a alternativa é Michelle Bolsonaro (28,0%), no Cenário 2, Lula atinge 37,3%.

Estimulada para presidente nas eleições 2026; cenário 1 (Reprodução/Paraná Pesquisas)
Estimulada para presidente nas eleições 2026; cenário 2 (Reprodução/Paraná Pesquisas)

Já no Cenário 3, que coloca Tarcísio de Freitas (22,3%) na disputa, Lula registra 37,4%. A maior pontuação do presidente no primeiro turno ocorre no Cenário 4, contra Flávio Bolsonaro (19,2%), alcançando 37,6%. Outros nomes, como Ciro Gomes (variando entre 7,5% e 9,0%), Ratinho Junior (entre 6,0% e 9,6%), Romeu Zema (entre 2,0% e 6,2%) e Ronaldo Caiado (entre 3,2% e 4,8%), pontuam de acordo com a composição dos cenários.

Estimulada para presidente nas eleições 2026; cenário 3 (Reprodução/Paraná Pesquisas)
Equilíbrio no segundo turno

A pesquisa revela uma disputa acirrada no segundo turno, com Lula à frente em todas as simulações, mas dentro da margem de erro estimada, de 2,2 pontos percentuais, em três dos quatro cenários. No confronto direto com Jair Bolsonaro, Lula tem 44,9%, e o ex-presidente, 41,6%.

Estimulada para presidente nas eleições 2026; segundo turno (Reprodução/Paraná Pesquisas)

A disputa é igualmente apertada contra Michelle Bolsonaro, com Lula marcando 44,7% e a ex-primeira-dama, 41,6%. Contra Tarcísio de Freitas, Lula registra 44,9%, e o governador de São Paulo, 40,9%. A única simulação com diferença mais ampla é a que o coloca diante de Flávio Bolsonaro, em que Lula alcança 46,7%, contra 37,0% do adversário — uma margem de 9,7 pontos percentuais.

Os dados de segundo turno, disponíveis no anexo, também mostram a evolução do confronto entre Lula e Jair Bolsonaro ao longo do tempo, indicando a vantagem do atual presidente em outubro de 2025 (44,9% x 41,6%), após uma oscilação que mostrou o ex-presidente em seu pico em janeiro e fevereiro de 2025.

Preferência sem Bolsonaro

O levantamento também simulou a preferência de voto na ausência do ex-presidente Jair Bolsonaro. Nesse cenário estimulado, Tarcísio de Freitas lidera, com 23,3% das intenções de voto. Michelle Bolsonaro aparece em seguida, com 21,3%. A soma dos que votariam em “nenhum desses” atinge 22,4%.

Estimulada para presidente nas eleições 2026, sem a presença de Jair Bolsonaro (Reprodução/Paraná Pesquisas)

Em seguida, Ratinho Junior pontua 12,6%, seguido por Flávio Bolsonaro (6,0%), Ronaldo Caiado (5,3%) e Romeu Zema (3,9%). Esse cenário sugere que a ausência de Jair Bolsonaro redistribui o eleitorado conservador entre nomes como Tarcísio e Michelle, além de ampliar a fatia dos indecisos ou dos votos nulos.

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