‘Parece um imbróglio’, diz Chico Preto ao criticar atuação do Terminal Pesqueiro de Manaus

Carolina Givoni – Da Revista Cenarium

MANAUS – No segundo bloco da Sabatina Ténica, da Revista Cenarium, realizada nesta terça-feira, 27, o candidato a prefeito de Manaus, Chico Preto (DC), foi questionado sobre a viabilização de melhorias no terminal pesqueiro da capital, e disse que assuntos relacionados ao terminal parecem viver sob um imbróglio.

O local, que foi construído há 15 anos por R$ 20 milhões – R$ 14 milhões do Ministério dos Transportes, na época, e R$ 6 milhões da Prefeitura -, atualmente, se encontra em abandono no bairro Educandos, Zona Sul da capital.

O sabatinador, diretor do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea-AM), Marcelo Almeida, mencionou detalhes sobre a obra, que foi iniciada em 2005, além de outros valores pagos em desapropriação do terreno, que de fato nunca funcionou como projetado.

“O terminal pesqueiro de Manaus recebe cerca de 80 mil toneladas de pescado, sendo inexistente qualquer tipo de estratégia para receber essa carga ou conservação dela, além de uma especialização. O que você pretende implementar a respeito dessa política?”, indagou Almeida.

“Parece que é um imbróglio. A prefeitura, o poder público pode ter um papel de protagonista nesta questão. Vários empresários estão fazendo estoque regulador. Sou favorável a essa prática na iniciativa pública, que, durante o período do defeso, faz o pescado subir de valor”, respondeu Chico Preto.

“É necessário ter um estoque regulador para que o preço não dispare, mas quem regula? A prefeitura precisa resolver o terminal, o desembarque do pescado. Mas, continuo, a prefeitura resolve isso só? Não, então vamos ter que articular com o governador, seja ele qual for, se gosta ou não de mim, para resolver essa questão”, finalizou.