Partido de Bolsonaro nega que vá questionar resultado das eleições após vazamento de relatório


16 de novembro de 2022
Partido de Bolsonaro nega que vá questionar resultado das eleições após vazamento de relatório
Valdemar da Costa Neto, presidente do Partido Liberal (PL) (Reprodução/Estadão)
Da Revista Cenarium*

SÃO PAULO (SP) – O PL, partido do presidente derrotado Jair Bolsonaro, negou nesta terça-feira (15), que vá questionar as eleições. Por meio de nota, o partido presidido por Valdemar Costa Neto afirmou que o resultado da fiscalização do partido sobre o pleito termina apenas no mês de dezembro.

Um suposto relatório de que a sigla iria pedir anulação do pleito foi divulgado pelo site O Antagonista neste domingo. A nota do PL afirma que o processo “está em andamento. Ainda não foi divulgada qualquer versão final do relatório, temos estudos em andamento. A versão publicada pelo Antagonista é obsoleta e não está assinada por ninguém”.

Segundo o site O Antagonista, ação proposta pelo PL, que foi o que mais elegeu parlamentares nas eleições supostamente “fraudadas”, tenta se basear em duas auditorias contratadas pelo próprio partido.

O relatório

O relatório de uma dessas auditorias, segundo o Antagonista, que teve acesso ao documento, diz que não é possível confirmar os resultados gerados nas urnas eletrônicas cujos modelos datam de 2009, 2010, 2011, 2013 e 2015. Apenas as urnas do modelo 2020 estariam de acordo.

Carlos Rocha, presidente do Instituto Voto Legal (IVL) assina o documento junto com o engenheiro eletrônico Márcio Abreu e o engenheiro aeronáutico Flávio Gottardo de Oliveira, os dois últimos formados pelo ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica). Eles apontam possível mal funcionamento nos modelos antigos das urnas e “interferência indevida nos percentuais de votação de candidatos”.

“Nesta perspectiva técnica, não é possível validar os resultados gerados em todas as urnas eletrônicas de modelos 2009, 2010, 2011, 2013 e 2015, resultados estes que deveriam ser desconsiderados na totalização das eleições no segundo turno, em função do mau funcionamento destas urnas”, diz a conclusão do relatório.

(*) Com informações da Revista Fórum

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