Partidos aliados de Mariana Carvalho elegem todos os vereadores em Porto Velho


Por: Camila Pinheiro

10 de outubro de 2024
Partidos aliados de Mariana Carvalho elegem todos os vereadores em Porto Velho
Mariana Carvalho e a Câmara Municipal de Porto Velho (Composição: Paulo Dutra/CENARIUM)

PORTO VELHO (RO) – Após o primeiro turno das eleições municipais, realizado no último domingo, 6, o termo “coligação partidária” voltou a ganhar destaque em Rondônia depois que o grupo de partidos da candidata à Prefeitura de Porto Velho, Mariana Carvalho (União Brasil), elegeu todos os vereadores da cidade. A candidata do União Brasil disputa o segundo turno contra o candidato Léo Moraes (Podemos).

Os 23 vereadores eleitos ou reeleitos integram os partidos que estão no arco de alianças de Mariana. Oito vereadores conseguiram a reeleição, enquanto 15 são novos nomes. Para a prefeitura, a candidata do União Brasil foi a mais votada no primeiro turno e conquistou mais de 110 mil votos, ficando com uma vantagem superior a 46 mil votos sobre Léo Moraes (Podemos).

Sede da Câmara Municipal de Rondônia (Divulgação)

Os dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostram que os três vereadores mais votados para o legislativo na capital de Rondônia serão reconduzidos ao cargo, pois já compõem a atual legislatura. São eles:

  • Márcio Pacele (Republicanos): 4.692 votos
  • Ellis Regina Sindeprof (União): 4.034 votos
  • Dr. Junior Queiroz (Republicanos): 3.954 votos

Ao todo, foram eleitos quatro candidatos do Republicanos, três do União Brasil, do Partido Liberal e do PSDB, cada. Os partidos PRTB, PSD, Agir e Avante ficaram com duas vagas cada, enquanto o Partido Progressista terá uma representação na Casa Legislativa de Porto Velho.

Sistema diferente

Apesar de pertencer a partidos que integram a chapa de Mariana Carvalho, os candidatos eleitos e reeleitos não integram formalmente a coligação, isso porque a legislação não permite que candidatos aos cargos proporcionais formem coligações partidárias. Em 2017, o Congresso Nacional aprovou uma medida que proibiu o mecanismo para cargos eleitos pelo sistema proporcional, como vereadores nas eleições municipais, e deputados estaduais e federais nas eleições gerais.

Uma urna eletrônica (Divulgação)

Em entrevista à CENARIUM, o cientista político Helso Ribeiro pontuou que a formação das coligações reforça a propaganda para o candidato ao cargo majoritário a partir da estrutura de propaganda dos cargos proporcionais. Os candidatos a vereadores podem colocar em seus santinhos e na propaganda gratuita de rádio e televisão o nome da aliança firmada para as eleições majoritárias do pleito, bem como o nome do candidato a prefeito que aquele partido apoia.

“Em cada santinho [de candidatos a vereador] e na propaganda na televisão aparecerá a logo com o nome da coligação. Então isso gera uma espécie de propaganda para o candidato majoritário, porque em cada santinho do candidato a vereador vai ter também o nome do candidato a prefeito“, disse o especialista.

Leia mais: Câmara de Porto Velho tem renovação com 15 novos vereadores eleitos

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