Passageiros de lancha sequestrada por piratas no Pará são resgatados após 24 horas


21 de agosto de 2024
Passageiros de lancha sequestrada por piratas no Pará são resgatados após 24 horas
20 passageiros estavam em lancha sequestrada por piratas no Pará (Reprodução/Redes sociais)
Fabyo Cruz – Da Cenarium

BELÉM (PA) — Os 20 passageiros da lancha ‘Expresso Fonseca’, sequestrada por piratas no Estado do Pará, foram finalmente encontrados, pondo fim a quase 24 horas de angústia. A informação foi confirmada pelo prefeito do município paraense de Porto de Moz, Berg Campos, nas redes sociais.

O sequestro ocorreu na manhã do dia 19 de agosto, quando os criminosos embarcaram na lancha em Gurupá, também no Pará. O ‘Expresso Fonseca’ tinha como destino a cidade de Porto de Moz, mas foi desviado de sua rota original pelos piratas. De acordo com Berg Campos, os passageiros foram deixados na margem de um rio, sem seus pertences, incluindo aparelhos celulares, o que dificultou os esforços de resgate.

Após a localização dos passageiros, na manhã da última terça-feira, 20, as autoridades rapidamente organizaram a transferência deles para Porto de Moz, onde devem prestar depoimento sobre o ocorrido. A Polícia do Pará, em conjunto com a do Amapá, continua as buscas pelos criminosos, que já foram identificados, mas seguem foragidos.

Lancha desaparecida é localizada no Amapá

Em uma operação coordenada, a lancha ‘Expresso Fonseca’ foi encontrada no mesmo dia 20, em uma área rural do distrito de Anauerapucu, no município de Santana, no Amapá. A embarcação foi localizada pelo Grupo de Polícia Marítima da Polícia Federal (Gepom), com apoio da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco) e da Companhia Fluvial da Polícia Militar do Amapá. A lancha foi recuperada, mas os pertences roubados ainda não foram encontrados.

‘Expresso Fonseca’ encontrada no município de Santana, no Amapá (Reprodução/Redes sociais)
Vigília e oração marcam espera por notícias

Durante a noite do sequestro, em 19 de agosto, moradores e familiares dos passageiros se reuniram no porto de Porto de Moz, aguardando com ansiedade qualquer informação sobre o paradeiro dos seus entes queridos. A vigília foi marcada por orações e manifestações de fé, evidenciando a angústia vivida pela comunidade enquanto o desfecho ainda era incerto.

As autoridades locais reforçaram o comprometimento com a segurança da navegação nos rios amazônicos, destacando a importância de operações conjuntas entre os estados para combater a pirataria na região.

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Revisado por Gustavo Gilona

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