PC-AM prende terceiro suspeito de envolvimento na morte de vereador de Tabatinga
06 de março de 2023
O suspeito foi identificado como Ewerton Silva de Jesus, 24, conhecido como “Esquilo” (Reprodução/Internet)
Eduardo Figueiredo – Da Revista Cenarium
MANAUS – O terceiro suspeito pela morte do vereador do município de Tabatinga (distante 1106 km de Manaus), Olímpio Guedes Olavo Júnior, 30 anos, foi preso pela Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS). A prisão foi divulgada na manhã desta segunda-feira, 6, e o suspeito deve ser encaminhado para uma unidade prisional na capital.
De acordo com a Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), o suspeito foi identificado como Ewerton Silva de Jesus, 24, conhecido como “Esquilo”. O suspeito vai responder por homicídio e a partir de agora fica à disposição da Justiça.
Suspeito saindo da sede da DEHS (Divulgação/PCAM)
O crime ocorreu no dia 12 de maio de 2022, no bairro Flores, zona Centro-Sul. Conforme o delegado Ricardo Cunha, titular da DEHS, o vereador foi atingido a tiros quando retornava de uma lanchonete por ocupantes de um veículo, que fugiram em seguida.
No vídeo da câmera de segurança que registrou o assassinato, Junior aparece saindo de um veículo pelo lado do passageiro e indo em direção ao motorista. Neste momento, um carro de cor clara, que passava pelo local, faz o retorno no fim da rua e retorna em direção ao vereador. A vítima tenta fugir enquanto os disparos são efetuados, mas cai no chão.
Veja vídeo:
Câmera de segurança flagra momento em que o vereador de Tabatinga sofre atentado (Divulgação)
Outras prisões
Ewerton era o último procurado, a polícia já havia prendido outros dois suspeitos de envolvimento na morte do vereador. O primeiro, identificado como Casemiro Igor Bezerra, de 30 anos, foi preso em novembro de 2022, no bairro São Jorge, zona Oeste de Manaus. Já o segundo, foi preso em fevereiro deste ano, quando a polícia cumpriu a prisão de Hudson Guerreiro, de 28 anos, que estava foragido e foi preso em Santa Catarina.
De acordo com o delegado Ricardo Cunha, as investigações continuam porque há indícios da participação de outras pessoas. O delegado não deu mais detalhes para não atrapalhar as investigações, mas também afirmou que não descarta a possibilidade de o crime ter um mandante.
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