Petrobras vende refinaria de Manaus, Reman, para Atem por US$ 189,5 milhões

O litro da gasolina vendido por suas refinarias passará de R$ 2,78 para R$ 2,98, um reajuste médio de R$ 0,20 (Fábio Rossi / Agência O Globo)

Com informações do InfoGlobo

RIO – Após vender a refinaria da Bahia para o fundo árabe Mubadala, a Petrobras anunciou que vai se desfazer de sua segunda unidade. A estatal assinou com a Ream Participações, que pertence à distribuidora Atem, contrato para vender a Refinaria Isaac Sabbá (Reman)  e seus ativos logísticos associados, no Estado do Amazonas.

O valor da venda é de US$ 189,5 milhões. Desse total, US$ 28,4 milhões serão pagos na assinatura do contrato e US$ 161,1 milhões restantes no momento do fechamento da operação. A Atem é uma distribuidora com atuação no Norte do País.

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A Atem conta com cinco bases de distribuição e 300 postos franqueados. A empresa tem atuação nos Estados do Amazonas, Acre, Roraima, Rondônia, Pará, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Paraná.

Segundo a estatal, a operação está sujeita ao cumprimento de condições precedentes, tais como a aprovação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Atualmente, a estatal tem ao todo oito refinarias em processo de venda.

A estatal se comprometeu, em acordo com o Cade, a vender metade de sua capacidade de refino para permitir a concorrência privada no setor.

“Até o cumprimento das condições precedentes e o fechamento da transação, a Petrobras manterá normalmente a operação da refinaria e de todos os ativos associados”, disse a estatal em nota.

Após o fechamento, a Petrobras informou ainda que vai continuar apoiando a Atem nas operações da Reman  de forma a preservar a segurança e continuidade operacional durante um período determinado, sob um contrato de transição.

Em nota, a Federação Única dos Petroleiros (FUP) disse que já avalia com seu Departamento Jurídico medidas para impedir a venda da Refinaria em Manaus.

Na avaliação da FUP, a venda das refinarias da Petrobras não é garantia de aumento da concorrência e queda nos preços. Para a FUP, a venda é mais  “um movimento de destruição da maior empresa brasileira”.

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