Em Roraima, PF mira grupo suspeito de fraudes na concessão do salário-maternidade


27 de agosto de 2024
Em Roraima, PF mira grupo suspeito de fraudes na concessão do salário-maternidade
Policiais federais cumpriram mandados de busca e apreensão (Divulgação/PF)
Joselinda Lotas – Da Cenarium

BOA VISTA (RR) – A Polícia Federal (PF) conduziu uma operação nesta terça-feira, 27, no âmbito da investigação que apura possíveis crimes de fraudes previdenciárias na concessão de benefícios do salário-maternidade em Roraima. O delegado responsável pelas investigações, Caio Luchini, afirmou à CENARIUM que as apurações começaram há mais de um ano após uma denúncia do Instituto Nacional do Seguro Social – INSS sobre os crimes praticados por um grupo criminoso.

Nesta terça-feira, os agentes federais cumpriram mandados de busca e apreensão na capital de Roraima, Boa Vista, e no município de Canoas (RS). Além das buscas, a Justiça também autorizou o bloqueio de bens e valores dos investigados até o montante de R$ 380 mil, que corresponde ao prejuízo identificado inicialmente aos cofres públicos.

“O resultado da operação foi positivo, uma vez que foram colhidos novos elementos informativos que corroboram com as hipóteses preliminares que foram identificadas na fase preliminar das investigações”, disse a autoridade.

Mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Roraima (Reprodução)

A investigação teve início a partir de denúncia realizada pelo INSS, o qual apontou indicativos de possíveis fraudes previdenciárias em relação ao pedido de concessão tardio de 377 benefícios do tipo salário-maternidade a empregadas domésticas, todas vinculadas a um único empregador. Somente no mês de fevereiro de 2021, um dos investigados teria sido responsável pela contratação de quase 100 empregadas doméstica, conforme apontaram as investigações da PF.

O delegado Caio Luchini destacou que o objetivo principal da ação era desarticular a organização criminosa nas concessões fraudulentas. “A investigação já dura cerca de um ano, a partir de várias diligências executadas, no decorrer da investigação, foi possível identificar as pessoas envolvidas nessas fraudes, e foram alvos da operação”, afirmou.

O grupo criminoso utilizava grupos de aplicativo de mensagens para cooptar pessoas para participarem das fraudes. Conforme Luchini, o resultado da operação foi assertivo, uma vez que alcançou outros elementos sobre os crimes cometidos. Os investigados responderão pelos crimes de estelionato majorado e por associação criminosa, além de outros possíveis crimes que porventura forem constatadas no curso do inquérito.

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Editado por Jadson Lima

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