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Polícia Civil de RO faz operação contra tomada de terras e crimes ambientais
A organização criminosa, que atuava armada, vendia as terras para camponeses e investidores mediante pagamento pecuniário, além de prometer a legalização da posse após a tomada dos territórios. (Reprodução/Polícia Civil)
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23 de agosto de 2021
Com informações da Polícia Civil
CACOAL (RO) – A Polícia Civil do Estado de Rondônia, por meio da 2ª Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco), em ação integrada com a Polícia Federal, 17ª Brigada de Infantaria de Selva (17ª BIS) e Secretaria de Estado da Segurança, Defesa e Cidadania (Sesdec), deflagrou na manhã desta segunda-feira, 23, a 2ª fase da Operação Canaã (nomeada Paiol), com objetivo de desarticular organização criminosa dedicada à invasão de terras privadas e públicas estaduais.
Os servidores da segurança pública cumpriram 27 medidas cautelares, sendo 14 mandados de prisão preventiva, 1 mandado de prisão domiciliar e 12 mandados de busca e apreensão nas cidades de Porto Velho, Ji-Paraná, Seringueiras, São Miguel do Guaporé e Cacoal.
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Centenas de munições, além de armas de fogo, foram apreendidas. (Reprodução/Polícia Civil)
Os delegados Fred Matos, Roberto dos Santos e Rondinelly Moreira coordenaram a operação. As autoridades policiais esclareceram que a Organização Criminosa agia primeiro mapeando locais que seriam alvos de invasões e, usando armamento de alto calibre, invadiam as propriedades.
A terra era repartida e vendida a camponeses e investidores mediante pagamento pecuniário, além de veículos, armas e a promessa de legalização da posse após a tomada do território.
O grupo tinha como alvo terras privadas na região de São Francisco do Guaporé, Machadinho d’Oeste, Porto Velho, bem como Áreas de Proteção Ambiental Estaduais.
Nesta segunda fase, a investigação mirou em integrantes que comercializavam armas e munições como fuzis, escopetas, pistolas, carabinas e submetralhadoras para abastecer a organização.
O armamento era então disponibilizado ao braço armado do bando, que as utilizavam tanto para invadir as propriedades quanto para, após a invasão, garantir a posse mediante violência e evitar a reintegração dos possuidores ou poder público.
Segundo o Dr. Samir Abboud, delegado geral da Polícia Civil, a instituição está atenta e atuante no combate aos crimes ambientais e violentos no campo, com uma postura proativa.
O nome da operação é em alusão ao local em que as armas e munições são armazenadas. A operação também contou com apoio do Departamento de Estratégia e Inteligência, Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), Delegacia Especializada em Repressão a Furtos e Roubos, além de unidades da Polícia Judiciária do interior, inseridas nas Regionais de Cacoal, Ji-paraná e São Miguel do Guaporé.
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