Polícia encontra anéstésicos, seringa e luvas na casa de Djidja Cardoso

Medicamentos foram encontrados no endereço alvo da operação policial (Carol Veras/Revista Cenarium)
Marcela Leiros – Da Revista Cenarium

MANAUS (AM) – A polícia apreendeu nesta quinta-feira, 30, durante operação que resultou na prisão de dois familiares da ex-item do Boi Garantido Djidja Cardoso, e da funcionária de um salão de beleza, vários frascos do medicamento Cetamin, um anestésico usado em animais, além de seringas e luvas.

Equipes policiais do 1° Distrito Integrado de Polícia (DIP) cumpriram o mandado de prisão na residência de Djidja Cardoso, encontrada morta na terça-feira, 28, e no salão do qual era sócia, localizado ao lado da casa. Ambos os endereços ficam no bairro Cidade Nova, Zona Norte da capital amazonense.

A operação foi coordenada pelo delegado titular do 1° DIP, Cícero Túlio. Além da polícia ter apreendido, no interior da residência e do salão, vários frascos do medicamento, caixas e vidros vazios do remédio foram encontrados também no lixo, conforme mostram imagens registradas pela equipe da REVISTA CENARIUM.

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A substância química ketamina, também escrita como cetamina ou quetamina, é um composto utilizado para induzir e manter anestesia (em pessoas e animais), e por criar estado de transe, proporcionando alívio de dor e sedação. Vendida comercialmente como Ketalar e Cetamin, por exemplo, também é utilizada de forma recreativa e pode provocar perda de memória.

Conforme mostrou a REVISTA CENARIUM, o Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) determinou a prisão preventiva de Cleusimar Cardoso e Ademar Farias, mãe e irmão, respectivamente, de Djidja Cardoso, além de três funcionários do salão de beleza, onde Djidja era sócia, o Belle Femme: Verônica da Costa SeixasMarlisson Vasconcelos Dantas e Claudiele Santos da Silva.

Leia também: Conheça trajetória de Djidja Cardoso, ex-sinhazinha do Boi Garantido
Prisão

Djidja Cardoso, 32 anos, morreu na terça-feira, 28. A morte da empresária trouxe à tona conflitos familiares que, até então, só eram conhecidas nos “bastidores”. No Facebook, a também empresária Cleomar Cardoso, tia de Djidja Cardoso, responsabilizou a mãe da ex-sinhazinha, Cleusimar Cardoso, e funcionários do salão de beleza Belle Femme de Manaus por omissão de socorro por impedirem familiares de internarem a vítima, que era dependente química.

A casa dela [de Djidja Cardoso] na Cidade Nova se tornou uma ‘cracolândia’. Toda vez que tentávamos internar a Djidja, éramos impedidos pela mãe e pela quadrilha de alguns funcionários que fazem parte do esquema deles. A mãe dela sempre dizia pra nós não interferirmos na vida deles e que ela sabia o que estava fazendo, ficamos de mãos atadas. E está do mesmo jeito lá, todos se drogando na casa dela“, disse.

Publicação de Cleomar Cardoso no Facebook (Reprodução)
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