Polícia Federal bloqueia bens de pessoas suspeitas de fraudar Auxílio Emergencial no Pará

PF apreende cartões de suspeitos durante operação contra fraudes no Auxílio Emergencial. (Foto: Divulgação/PF).

Danilo Alves – Da Revista Cenarium

BELÉM/PA – Cerca de R$ 18 mil foram bloqueados da conta de dois homens suspeitos de aplicar golpes contra beneficiários do Auxílio Emergencial do governo federal. A operação ‘Animus Fraudandi’ cumpriu dois mandados de busca e apreensão na capital Belém, nesta quinta-feira (22). A ação da PF também ocorreu em outros cinco Estados do País.

Conforme o delegado federal, Pedro Alencar, os suspeitos usavam dados de cidadãos que tiveram o CPF vazado para solicitar o benefício na plataforma do governo federal. Depois, burlavam o sistema de segurança do aplicativo Caixa Tem para conseguir sacar o benefício. Pelo menos 20 famílias foram prejudicadas pela ação dos criminosos.

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PF apreende cartões de suspeitos durante operação contra fraudes no Auxílio Emergencial. (Foto: Divulgação/PF).

“Eles utilizavam diversas formas para conseguir o CPF da vítima. Alguns deles até usavam o portal da transparência do governo federal para acessar a lista de beneficiários e alcançar mais informações sobre os alvos. Em seguida, eles burlavam o sistema e retiravam todo o dinheiro”, informou.

Ainda de acordo com Pedro, as investigações no Pará iniciaram após alerta da Polícia Civil (PC). “Eles iam na polícia afirmando que havia algum erro no sistema da Caixa, quando na verdade o dinheiro já havia sido retirado da conta”, disse.

A investigação continua para saber se há outros suspeitos envolvidos. Por enquanto, os homens que tiveram as residências fiscalizadas pela PF no Pará estão sob investigação com bens bloqueados. Caso sejam indiciados, poderão responder pelos crimes como furto qualificado pela fraude, organização criminosa e estelionato qualificado.

Operação pelo Brasil

A Polícia Federal cumpriu 29 mandados de busca e apreensão contra o grupo suspeito de fraudes na concessão do Auxílio Emergencial na Bahia, Ceará, Maranhão, Mato Grosso, Pará e Santa Catarina. A Justiça também autorizou o bloqueio de R$ 60 mil das contas dos alvos.

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